A importância dos sentimentos existenciais para a compreensão da enfermidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v24i1.3595

Palavras-chave:

Emoção; Sentimento Corporal; Sentimento Existencial; Dúvida Corporal; Enfermidade.

Resumo

Ao contrário das emoções, os sentimentos existenciais não são dirigidos a um objeto ou situação específica, mas são o pano de fundo afetivo através do qual a experiência como um todo é estruturada. Adicionalmente, os sentimentos existenciais são sentimentos corporais. Nesta direção, o presente artigo tem como objetivo apresentar a teoria dos sentimentos existenciais desenvolvida por Matthew Ratcliffe em Feelings of Being: Phenomenology, psychiatry and the sense of reality (2008) e o seu vínculo à noção de “dúvida corporal” desenvolvida por Havi Carel em Phenomenology of illness (2016), a fim de explicitar a importância dos sentimentos existenciais para a compreensão da experiência da enfermidade. O artigo é dividido em três seções: 1) Caracterização da natureza das emoções e dos sentimentos; 2) Caracterização dos sentimentos existenciais a partir da fenomenologia da experiência táctil, bem como a distinção entre sentimento existencial, emoção e sintonia afetiva; 3) Análise da alteração dos sentimentos existenciais pela dúvida corporal.

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Biografia do Autor

Brenda Rossi Anhanha, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutorando(a) em Filosofia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS, Brasil.

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Publicado

2024-02-29

Como Citar

ROSSI ANHANHA, Brenda. A importância dos sentimentos existenciais para a compreensão da enfermidade. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 71–83, 2024. DOI: 10.31977/grirfi.v24i1.3595. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/3595. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos