Sou mortal, logo sou: a memória enlutada e a política do luto em Jacques Derrida
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v24i1.3654Palavras-chave:
Derrida; Luto; Memória; Ética; Política.Resumo
Nosso objetivo é apresentar uma leitura sobre a questão do luto na obra de Jacques Derrida. Essa questão intervém desde seus primeiros escritos, num embate com Edmund Husserl até sua obra tardia, em que ressaltaremos o diálogo com Martin Heidegger. Sem pretender esgotar a questão, buscamos investigar: 1) como o luto constitui intimamente, para Derrida, o que se denomina o “humano”, concorrendo para a formação da sua subjetividade, marca de uma etapa na história da vida; 2) os aspectos ético-políticos que atravessam a questão do luto, por meio dos temas da memória e da herança.
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