Miragens do negativo - a experiência humana em Descartes e na psicanálise

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v24i3.4876

Palavras-chave:

Descartes; Psicanálise; Negativo; Paixões da alma; Pulsão.

Resumo

O presente artigo procura investigar como a partir da modernidade, com base na filosofia de Descartes, a compreensão da experiência humana, do sujeito moderno, passou a se valer de alguma noção de negativo. A fim de verificar de que modo isso chega à contemporaneidade, é também realizado o estudo de como a psicanálise, em sua vertente freudiana e lacaniana, descreve a experiência do sujeito também a partir de uma ideia de negativo. A hipótese que defendemos é a de que uma certa noção de negativo surge como indispensável para a adequada discussão da experiência humana desse sujeito que surge na modernidade: em primeiro lugar, por parte da filosofia cartesiana ao propor o conceito de paixões da alma; e, em segundo lugar, por parte da psicanálise ao formular a ideia de pulsão. Por fim, cabe indicar que tomamos principalmente o Tratado das paixões de Descartes e os textos sobre metapsicologia, teóricos, da psicanálise como pontos de partida.

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Biografia do Autor

Abel dos Santos Beserra, Universidade de São Paulo (USP)

Doutorando(a) em Filosofia na Universidade de São Paulo (USP), São Paulo – SP, Brasil.

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Publicado

2024-11-01

Como Citar

DOS SANTOS BESERRA, Abel. Miragens do negativo - a experiência humana em Descartes e na psicanálise. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 24, n. 3, p. 96–110, 2024. DOI: 10.31977/grirfi.v24i3.4876. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/4876. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos