A experiência humana do mal e a revolta metafísica: uma análise a partir da obra de Albert Camus

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v25i1.5170

Palavras-chave:

Metafisica; Ética; Existência; Teodiceia.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar uma análise sobre a experiência humana do mal a partir de duas perspectivas complementares. Primeiro, a experiência humana do mal na perspectiva da tradição grega clássica, com base no texto fundamental do aedo Hesíodo. E, a partir desse recorte, apresentaremos as inferências que o conceito de revolta metafísica apresenta como possível resposta à leitura da teodiceia cristã da condição humana marcada pela experiência do mal. Pois, um dos problemas fundamentais da leitura cristã sobre a experiência do mal está intimamente ligado à relação entre o ser humano, em sua condição de criatura, e o Criador, em sua condição de afastamento pelo pecado adâmico, o que impulsiona a revolta metafísica como uma experiência filosófica e artística de contestação dessa condição adâmica. Essa análise será abordada por meio das obras de Camus, tendo como base o ensaio filosófico O Homem Revoltado (1951). A partir de uma série de obras complementares, buscaremos apresentar a complexificação do conceito da revolta metafísica em direção à luta coletiva como resposta à experiência do mal. Pois esses temas fomentam uma parte fundamental do pensamento do autor argelino em seu esforço de construir uma aparente historiografia da revolta e da condição humana.

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Biografia do Autor

Alberto Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutorando(a) em Filosofia na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia – MG, Brasil.

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Publicado

2025-03-01

Como Citar

OLIVEIRA, Alberto. A experiência humana do mal e a revolta metafísica: uma análise a partir da obra de Albert Camus. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 25, n. 1, p. 221–234, 2025. DOI: 10.31977/grirfi.v25i1.5170. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/5170. Acesso em: 9 mar. 2025.

Edição

Seção

Artigos