A estrutura da moral kantiana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v17i1.808

Palavras-chave:

Liberdade; Boa vontade; Dever; Moral.

Resumo

Neste artigo, faremos uma exposição da estrutura da moral kantiana partindo da análise dos seus principais pressupostos. Iniciaremos com a análise do conceito de homem em Kant, abordando as suas duas dimensões, racional e sensível, buscando uma compreensão da dualidade que se estabelece no nível da razão prática, entre o caráter empírico do sujeito prático e o caráter inteligível, e qual dessas duas dimensões se sobressaem no campo da ética. Em seguida trataremos da liberdade como princípio fundante da moral perguntando pela possibilidade de sua pressuposição, partiremos dos princípios fundamentais da moral kantiana, a saber, o conceito de liberdade, no sentido prático, a boa vontade como a porta de entrada para que a moralidade chegue ao seu acabamento, que é o cumprimento do dever, e o princípio de universalização da lei moral desenvolvido por Kant como o critério último de validação das normas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisco Eliandro Souza do Nascimento, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Ceará – Brasil.

Francisco Rogelio dos Santos, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará ( UECE), Ceará – Brasil.

Referências

ABBAGNANO, Nicolas. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

AGOSTINI, Leonardo. Autonomia: Fundamento da dignidade humana em Kant. Dissertação: Mestrado em Filosofia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: PUCRS, 2009.

ALLISON, Henry, E. El idealismo trascendental de Kant: una interpretación y defensa. Prólogo y traducción de Dulce María Granja Castro. – Barcelona: Anthropos; México: Universidad Autónoma Metropolitana – Iztapalapa, 1992.

APOLINÁRIO, José Antônio Feitosa. Nietzsche e Kant: sobre a crítica e a fundamentação da moral. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2012.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Brasília: Editora UNB, 2002.

CARMO, J. A. D. A universalização como critério moral: Kant e Apel. Fortaleza: UFC, 2005.

CARMO, L. A. D. A reflexão filosófica transcendental. Fortaleza: EdUECE/ ABREU, 2013.

FARIA, Maria do Carmo Bettencourt de. Direito e ética: Aristóteles, Hobbes, Kant. São Paulo: Paulus, 2007.

FERRY, Luc. Kant: uma leitura das três “Críticas”. 3. ed. – Rio de Janeiro: DIEFEL, 2012.

KANT, Immanuel. A Metafísica dos costumes. Bauru: EDIPRO, 2008.

KANT, Immanuel. Antropologia de um ponto de vista pragmático. São Paulo: Iluminuras, 2006.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Rio de Janeiro: Vozes, 2012.

KANT, Immanuel. Crítica da razão prática. 3. ed. – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 2009.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Discurso Editorial, 2009.

KANT, Immanuel. Textos seletos. Petrópolis: Vozes, 2013.

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 5. ed. revista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,2007.

OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1996.

HECK, José N. “A dupla legislação e a classificação dos deveres em Kant”. In: Justiça e política: homenagem a Otfried Höffe. Oliveira e Souza (org.). Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.

HÖFFE, Otfried. Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

PASCAL, Georges. O pensamento de Kant. Rio de Janeiro. Vozes, 1992.

RAUBER, Jaime José. O problema da universalização em ética. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999.

ROHDEN, Valério. Interesse da razão e liberdade. São Paulo: Ática, 1981.

SALGADO, Joaquim Carlos. A ideia de justiça em Kant: seu fundamento na liberdade e na igualdade. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1995.

SOUZA, Oscar d’Alva e, filho. Ética individual e ética profissional: princípios da razão feliz. Fortaleza: ABC,1998.

TAVARES, Manuel; FERRO, Mário. Análise da obra fundamentação da metafísica dos costumes de Kant. 2. ed. Lisboa: Editora Presença,1997.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia e circunstância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 29. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

VAZ, Pe. Henrique C. de Lima. Antropologia Filosófica I. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1998.

VAZ, Pe. Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia IV: introdução à ética filosófica 1. São Paulo: Loyola, 2002.

WOOD, A. Kant’s Compatibilism. In: WOOD, Allen W. Self and Nature in Kant’s Philosophy. London: Cornell University Press, 1984.

Downloads

Publicado

2018-06-19

Como Citar

NASCIMENTO, Francisco Eliandro Souza do; SANTOS, Francisco Rogelio dos. A estrutura da moral kantiana. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 61–84, 2018. DOI: 10.31977/grirfi.v17i1.808. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/808. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos