ANÁLISE DE RISCO PARA FEBRE AFTOSA NO ESTADO DA BAHIA, ANOS 2022 E 2023
Palavras-chave:
Epidemiologia, Saúde Animal, Defesa Sanitária Animal, PecuáriaResumo
O conceito de risco epidemiológico é essencial para a gestão de doenças infecciosas como a febre aftosa, exigindo constante reavaliação das bases conceituais e adesão às diretrizes da World Organisation for Animal Health (WOAH) (Leal, Mascarenhas, Alves, 2022). Este estudo buscou identificar municípios e Territórios da Bahia prioritários para ações de prevenção, baseando-se no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) no Brasil. Os resultados apontaram que a maioria dos municípios apresenta até três fatores de risco, exceto Teodoro Sampaio, com seis fatores. Observou-se uma redução de 14,6% no número de municípios com mais de três fatores de risco em comparação ao ano anterior, evidenciando uma tendência positiva. Embora a média de risco tenha diminuído em vários Territórios de Identidade, regiões como Vale do Jiquiriçá, Extremo Sul e Semiárido Nordeste II ainda apresentam desempenho inferior à média. Problemas como a ausência de notificações de doenças, fiscalização insuficiente do trânsito agropecuário e entrada de animais de outros estados permanecem, destacando os desafios para a saúde e segurança animal na Bahia.
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