Liberdade, criação e finitude em Sartre: da qualidade singular à generosidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v19i2.1160

Palavras-chave:

Dialética; Sartre; Liberdade; Finitude.

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar a noção de criação no pensamento de Sartre. Tal noção não é predominante nos primeiros textos. Procuramos demostrar seu lugar no pensamento do filósofo. Primeiramente recorremos ao texto dos Cahiers pour une morale onde tal noção ocupa um lugar fundamental. Em seguida, mostramos como tal análise é retomada sobretudo na Critique de la Raison Dialectique. Tal análise explicitará o teor da criação como processo de singularização, de modo que o ser do indivíduo ou sua liberdade seja tomada enquanto uma qualidade singular, ou ainda, como sentido do ser enquanto finitude. Por fim, que essa configuração alude às relações segundo sua doação e generosidade enquanto existência no mundo.

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Biografia do Autor

Marcelo Prates, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba – PR, Brasil. Professor colaborador na Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Guarapuava – PR, Brasil.

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Publicado

2019-06-13

Como Citar

PRATES, Marcelo. Liberdade, criação e finitude em Sartre: da qualidade singular à generosidade. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 1–21, 2019. DOI: 10.31977/grirfi.v19i2.1160. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/1160. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos