A desordem do amor-próprio segundo o pensamento de Louis Lavelle

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i1.2753

Palavras-chave:

Amor-próprio; Lavelle; Desordem; Narciso.

Resumo

O presente artigo tem como tema principal a desordem do amor-próprio, conforme o pensamento de Louis Lavelle. Para esse filósofo, o amor-próprio é algo que não só macula a consciência do homem como também as suas relações com os outros. No egoísta há um processo de perca da consciência, visto que a ideia ou a imagem que tem de si é injusta à realidade, é sempre exagerada. Essa falsa imagem de si, por ser infundada, impede que sua consciência seja perfeita, impossibilitando, assim, um dos princípios básicos do filósofo: o conhecer-se a si mesmo. O artigo faz uma problematização do amor-próprio, apoiado na noção de sinceridade para consigo mesmo. Essa sinceridade, só é possível quando há o desapego das fantasias, ou seja, o desapego à vaidade. A reflexão realizada neste artigo se orientou pela leitura, análise e interpretação de textos de Lavelle, tais como, O erro de Narciso, Conduite à l’égard d’autrui, Traité des valeurs, De l’Acte.

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Biografia do Autor

José Aparecido Pereira, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Doutor(a) em Filosofia pela  Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), São Paulo – SP, Brasil. Professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Maringá – PR, Brasil.

Harlon Luan dos Santos, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Graduado(a) em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Maringá – PR, Brasil.

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Publicado

2022-02-27

Como Citar

PEREIRA, José Aparecido; SANTOS, Harlon Luan dos. A desordem do amor-próprio segundo o pensamento de Louis Lavelle. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 22, n. 1, p. 157–167, 2022. DOI: 10.31977/grirfi.v22i1.2753. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/2753. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos