Destino e predeterminação. Considerações nietzschianas em torno à acolhida jubilosa do fato para além de determinismos

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DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.3036

Resumo

O presente trabalho se assenta sobre um tema fundamental dentro do conjunto do pensamento de Nietzsche: o tema do Destino. Se o Destino for encarrado como algo previamente decidido em relação às mais diversas situações, então a filosofia de Nietzsche se esbarra numa aporia, a de ter que enfrentar o problema do determinismo, que toca um dos maiores obstáculos da cultura: a moral. No âmbito moral tudo se encontra ordenado e determinado. Neste sentido, o desenvolvimento desta pesquisa se orienta na direção de um aprofundamento das implicações filosóficas atinentes ao Destino. Encarrado como tornar-se a organização particular de impulsos, o Destino perde o sentido de predeterminação e decisão pronta e acabada sobre as diferentes situações. Em que medida falar sobre o Destino, no âmbito de pensamento nietzschiano, implica em abertura à plenitude, para além de todas as formas de determinismo?

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Biografia do Autor

Adilson Felicio Feiler, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE)

Doutor(a) em Filosofia pela pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre – RS, Brasil. Professor(a) da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), Belo Horizonte – MG, Brasil.

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Publicado

2022-10-28

Como Citar

FEILER, Adilson Felicio. Destino e predeterminação. Considerações nietzschianas em torno à acolhida jubilosa do fato para além de determinismos. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 22, n. 3, p. 220–229, 2022. DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.3036. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/3036. Acesso em: 28 mar. 2024.

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Artigos