“Fenômeno originário” (urphänomen) e particularidade em Goethe

Autores

  • Artur Bispo dos Santos Neto Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v3i1.488

Palavras-chave:

Categoria; Natureza; Estética.

Resumo

O presente texto tem como corolário investigar a gênese constitutiva do “fenômeno originário”. Para isso, partimos da consideração da natureza enquanto topos fundamental para elucidação da arquitetônica estética de Goethe. Inusitadamente, a força movente do edifício teórico goethiano brota da condição singular aferida ao mundo fenomênico. É pela mediação das reflexões inventariadas na investigação da natureza que Goethe consegue esclarecer o movimento de trânsito do mundo fenomênico ao mundo das abstrações que perfazem o universo da ciência e da arte. Através da descrição da categoria “fenômeno originário”, enquanto categoria que encontra sua específica identidade na categoria lukacsiana da particularidade, é possível adentra-se no reino antropomorfizador da estética.

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Biografia do Autor

Artur Bispo dos Santos Neto, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Pernambuco – Brasil, Doutor em Letra e Linguística pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Alagoas – Brasil e Professor Adjunto do Curso de Filosofia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Alagoas – Brasil.

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Publicado

2011-06-14

Como Citar

NETO, Artur Bispo dos Santos. “Fenômeno originário” (urphänomen) e particularidade em Goethe. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 11–21, 2011. DOI: 10.31977/grirfi.v3i1.488. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/488. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos