Denegrindo a filosofia: o pensamento como coreografia de conceitos afroperspectivistas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v4i2.500

Palavras-chave:

Filosofia afroperspectivista; Denegrir; Coreografia.

Resumo

Partindo da ideia de Deleuze que filosofia é criar conceitos, este artigo tem como objetivo apresentar a filosofia afroperspectivista, criando conceitos para articular  ensino de filosofia e a educação das relações etnicorraciais. O conceito de denegrir trabalha para problematizar o nascimento da filosofia na busca por uma nova coreografia do pensamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renato Noguera, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro – Brasil, Professor Adjunto do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Rio de Janeiro – Brasil, coordenador do Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Interseções, integrante do Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Leafro) e do Laboratório Práxis filosófica de Análise e Produção de Recursos Didáticos e Paradidáticos para o Ensino de Filosofia, ambos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Rio de Janeiro – Brasil.

Referências

ALLIEZ, Eric (organizador). Gilles Deleuze: uma vida filosófica. Tradução de Ana Lúcia Oliveira. São Paulo: Editora 34, 2000.

ASANTE, Molefi. The Egyptian philosophers: ancient African voices from Imhotep to Akhenaten. Illinois: African American Images, 2000.

BRASIL, Ciências humanas e suas tecnologias/Secretaria de Educação Básica. Volume 3 – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

BRASIL, Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Ciências humanas e suas tecnologias/Secretaria de Educação Básica. Volume 3 – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2008.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 1996.

BRASIL. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Ciências humanas e suas tecnologias/Secretaria de Educação Básica. Volume 3 – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

DELEUZE, G. Nietzsche a e filosofia. Trad. Ruth Joffily e Edmundo Fernandes Dias. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1976.

DELEUZE, G. Francis Bacon: logique de la sensation. 2 vols. Paris: Editions de la Différence, 1981.

DELEUZE, G. Cinema 1. A imagem-movimento. Trad. Stella Senra. São Paulo: Brasiliense, 1985.

DELEUZE, G. Le pli: Leibniz et le baroque. Paris: Minuit, 1986.

DELEUZE, G. Proust e os signos. 8. ed. atualizada. Trad. Antonio Piquet e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense, 1987.

DELEUZE, G. Diferença e repetição. Trad. Luiz Orlandi e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 2006.

DELEUZE, G. Cinema 2. A imagem-tempo. Trad. Eloisa de Araújo Ribeiro. São Paulo: Brasiliense, 1990.

DELEUZE, G. Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

DELEUZE, G.; BENE, C. Superpositions. Paris: Minuit, 1979.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Kafka: pour une littérature mineure. Paris: Minuit, 1975.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Trad. Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

DELEUZE, Gilles. Conversações, 1972 -1990. Tradução Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro: Editora 34, 1996.

DELEUZE, Gilles. L’ immanence: une vie... In Philosophie no 47,Paris: Éd. Minuit, set.1995, pp.3-7.

DIOP, Cheikh Anta. Antériorité des civilisations nègres : mythe ou vérité historique? Paris: Présence africaine, 1967.

DIOP, Cheikh Anta. Nations nègres et culture, t. I, Paris: Présence africaine, 1954.

DIOP, Cheikh Anta. Parenté génétique de l’égyptien pharaonique et des langues négro-africaines, Paris: IFAN/NEA, 1977.

JAMES, George G. M. Stolen legacy: the Greek Philosophy is a stolen Egyptian Philosophy. Drewryville: Khalifah’s Booksellers & Associates June, 2005.

LOPES, Nei. Enciclopédia brasileira da diáspora africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.

MONGA, Célestin. Niilismo e negritude. Tradução Estela dos Santos Abreu. São Paulo: Martins Martins Fontes, 2010.

OMOREGBE, Joseph. African Philosophy: yesterday and today In Eze, Emmanuel Chukwudi (ed.). African Philosophy: an anthology. Oxford: Blackwell Publishers, 1998.

PADILHA, Laura Cavalcante. Entre voz e letra. Niterói: Editora da UFF, 1995.

RAMOSE, Mogobe. African philosophy through ubuntu Harare: Mond Books Publishers, 1999.

Downloads

Publicado

2011-12-14

Como Citar

NOGUERA, Renato. Denegrindo a filosofia: o pensamento como coreografia de conceitos afroperspectivistas. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 1–19, 2011. DOI: 10.31977/grirfi.v4i2.500. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/500. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos