Notas sobre a interpretação heideggeriana da subjetividade e do cogito cartesiano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v6i2.533

Palavras-chave:

Heidegger; Descartes; Cogito.

Resumo

A proposta do presente artigo é discutir alguns apontamentos de Heidegger acerca da questão do cogito como sujeito em Descartes, tendo em vista a compreensão cartesiana do cogito interpretado como representação ou como presença, e as possíveis contribuições que a interpretação heideggeriana pode trazer acerca da questão da subjetividade no pensamento de Descartes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Edgard Vinícius Cacho Zanette, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Doutorando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), São Paulo – Brasil, bolsista CAPES e membro do GT Descartes/ANPOF.

Referências

DESCARTES, R. Œuvres. Paris: Vrin, 1996. 11 vol. Publiées par Charles Adam et Paul Tannery, 1973-8.

DESCARTES, R. Discurso do método; Meditações; Objeções e respostas; As paixões da alma; Cartas. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Coleção Os Pensadores).

BARON, Jan-Louis Vieillard (Org.). Le problème de l’âme et du dualisme. Paris: Librairie Philosophique J. VRIN, 1992.

BATTISTI, César Augusto. Sujeito em Descartes: ser pensante e corpo. In: Às voltas com a questão do sujeito – posições e perspectivas. Ijuí, RS/Cascavel, PR: UNIJUÍ/EDUNIOESTE, 2010.

BEYSSADE, J-M; MARION, J-L (Org.). DESCARTES. Objecter et Répondre. Paris: Presses Universitaires de France, 1994.

BIRCHAL, T. S. O cogito como representação e como presença: duas perspectivas da relação de si a si em Descartes. In: Discurso. São Paulo, v. 31, p. 441-461, 2000.

BORGES, Marcos Alexandre. Sobre o cogito como representação. Toledo. 2009. p. 102. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Linha de Pesquisa: Metafísica e Conhecimento – Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

FORLIN, Enéias. A teoria cartesiana da verdade. São Paulo: Associação Editorial Humanitas; Ijuí: Editora Unijuí/ Fapesp, 2005 (Coleção Filosofia; 14).

GILSON, E. Études sur le rôle de la pensée médiévale dans la formation du système cartésien. Paris: Vrin, 1930.

GUEROULT, Martial. Descartes selon l´ordre des raisons. Paris: Aubier, 1968, 2 vol.

HEIDEGGER, Martin. Introdução à metafísica. Tradução: Emmanuel Carneiro leão. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro (Ed. Universidade de Brasília), 1978.

HEIDEGGER, Martin. Nietzsche – volume II. Tradução: Marco Antônio Casanova. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.

HEIDEGGER, Martin. Seminário de Zollikon. Tradução: Gabriella Arnhold, Maria de Fátima de Almeida Prado: EDUC; Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Tradução: Márcia de Sá Cavalcante. 11. ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002.

HEIDEGGER, Martin. Ser e verdade: a questão fundamental da filosofia; da essência da verdade. Tradução: Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis, RJ: Editora Vozes; Bragança Paulista, SP: Editora Universitária São Francisco, 2007.

LANDIM, Raul Ferreira Filho. A referência ao dêitico “EU” na gênese do sistema cartesiano: A res cogitans ou o homem?. In: Analytica. Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 41-67, 1994.

LANDIM, Raul Ferreira Filho. Evidência e verdade no sistema cartesiano. São Paulo: Loyola, 1992 (Coleção Filosofia; 23).

VALENTIM, Marco Antônio. “Uma conversação premeditada”: a essência da história na metafísica de Descartes, Rio de Janeiro, 2007. p. 193. Tese (Doutorado em Filosofia) - Programa de Pós-Graduação Filosofia, Instituto de Filosofia e Ciência Sociais, UFRJ.

Downloads

Publicado

2012-12-14

Como Citar

ZANETTE, Edgard Vinícius Cacho. Notas sobre a interpretação heideggeriana da subjetividade e do cogito cartesiano. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 27–40, 2012. DOI: 10.31977/grirfi.v6i2.533. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/533. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos