A educação filosófica é cosmológica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v7i1.554

Palavras-chave:

Informalidade; Reflexão e criatividade.

Resumo

Toda a filosofia importante visa compreender o universo, suas relações e nosso lugar nele, é cosmológica. Enquanto entidades de conhecimentos, constituímos nossa subjetividade na imbricação com os problemas e teorias de nosso tempo. Nessa objetividade teórica comum a todos os humanos a filosofia conjectura acerca da relação entre eternidade, perenidade e transformação. Sua missão é problematizar e relacionar criticamente nossas teses com as teorias vigentes nas mais diversas formas de conhecimento particular. Trata-se de encontrar o mote relacional entre tudo o que há, verticalmente, entre o todo e as partes, e, horizontalmente buscar perceber a identidade da existência singular. Com base nisso, nossas escolas atuais necessitam de um sopro de informalidade e respeito ao que querem os estudantes, o apego ao conteúdo preestabelecido elimina a reflexividade e inibe a criatividade tornando-se desinteressante e tedioso além de desconsiderar que todos somos filósofos. As aulas de filosofia não devem ater-se ao ensino formal do que pensaram os mortos quando vivos. Trata-se de partir dos problemas que causam inquietações teóricas naqueles à quem a educação pretende atingir e alcançar a reflexão filosófica apoiando-se nas conquistas da tradição de forma que nenhum conteúdo seja apresentado como se tivesse valor em si. Desde que há filosofia ela se constituiu como resposta universalmente válidas para problemas objetivos de seu tempo.

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Biografia do Autor

Remi Schorn, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Rio grande do sul – Brasil. Professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Paraná – Brasil

Referências

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Publicado

2013-06-14

Como Citar

SCHORN, Remi. A educação filosófica é cosmológica. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 9–25, 2013. DOI: 10.31977/grirfi.v7i1.554. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/554. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos