Má-fé: uma alternativa diante do niilismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v9i1.601

Palavras-chave:

Niilismo; Má-fé; Consciência.

Resumo

Esse trabalho, seguindo o itinerário da obra central de Sartre mostrará que sendo o para-si, ou a consciência, sempre intencional, ou posicional, resulta-se que ela é reflexo do mundo sem ser nada do mundo, ou seja, a consciência é vazia de conteúdo, portanto é nada. É no ato interrogativo que a consciência dirige sobre si mesma que ela revela-se como sendo nada ou “cheia” de nada, estamos situados pelo niilismo, contudo, trata-se não de um niilismo externo como colocara Nietzsche, mas de um niilismo interno, decorrente de nosso nada de ser. Como “construir” nosso ser a partir do nada? Como dar significado ao mundo a partir do nada? É nessa atmosfera de solidão e angústia que a má-fé se apresenta como refúgio e válvula de escape à náusea que nos atormenta. Nesse contexto, pretendo discorrer sobre as reflexões de Sartre que vai da consciência como nada à má-fé. 

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Biografia do Autor

Joedson de Santana Oliveira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Doutorando em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Rio Grande do Sul – Brasil e professor do Instituto Federal do Piauí (IFPI), Piauí – Brasil.

Referências

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Publicado

2014-06-15

Como Citar

OLIVEIRA, Joedson de Santana. Má-fé: uma alternativa diante do niilismo. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 46–54, 2014. DOI: 10.31977/grirfi.v9i1.601. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/601. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos