O conceito de metamorfose e a fenomenologia da natureza de Goethe

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v10i2.612

Palavras-chave:

Metamorfose; Fenomenologia; Goethe.

Resumo

Este artigo apresenta o conceito de metamorfose de acordo com a fenomenologia de Goethe. O aprimoramento da percepção fenomenológica da natureza é o fundamento para o desenvolvimento do processo de interação entre o sujeito e o objeto. O objeto orgânico requer modos de intencionalidade adequados às suas modalidades de presentação. A versatilidade de representações é um prerrequisito para o desenvolvimento do juízo fenomenológico, que almeja deixar o ser se manifestar. A linguagem torna-se instrumento de aproximação ao objeto. Os conceitos são aplicados em sua dimensão transcendental. O conceito de metamorfose apreende a unidade do fenômeno em sua multiplicidade de manifestações. A transitividade dos modos de manifestação do ser orgânico é expressa no princípio da metamorfose.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jonas Bach Junior, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Pós-doutorando no Departamento de Filosofia da Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), São Paulo – Brasil.

Referências

AMRINE, Frederick. The metamorphosis of the scientist. IN: SEAMON, David; ZAJONC, Arthur. Goethe’s way of science: a phenomenology of nature. New York: State University of New York Press, 2013. p.33-54

FLUSSER, Vilém. Língua e realidade. São Paulo, Annablume, 2005.

GOETHE, Johann Wolfgang von. Teoría de la naturaleza. Madri: Editorial Tecnos, 1987.

GOETHE, Johann Wolfgang von. A metamorfose das plantas. Tradução, introdução, notas e apêndices de Maria Filomena Molder. Lisboa, Imprensa Naciona – Casa da Moeda, 1993.

GOETHE, Johann Wolfgang von. Naturwissenschaftliche Schriften I. Band 13. Hamburger Ausgabe. Munchen: Deutscher Taschenbuch Verlag, 2000. [Textos sobre ciência natural]

GROHMANN, Gerbert. Metamorphosen im Pflanzenreich. Stuttgart: Verlag Freies Geistesleben, 1990. [Metamorfoses no reino vegetal]

PÖRKSEN, Uwe. Deutsche Naturwissenschaftssprachen: historische und kritische Studien. Tubingen: Gunter Narr Verlag, 1986. [Linguagens alemãs da ciência natural: estudos históricos e críticos]

PÖRKSEN, Uwe. Wissenschaftssprache und Sprachkritik: Untersuchungen zu Geschichte und Gegenwart. Tubingen: Gunter Narr Verlag, 1994. [Linguagem científica e crítica da linguagem: pesquisas para a história e para o presente]

PÖRKSEN, Uwe. Raumzeit: Goethes Zeitbegriff, abgelesen an seinen sprachlichen und zeichnerischen Naturstudien. Stuttgart: Franz Steiner Verlag, 1999. [Tempo do espaço: o conceito de tempo de Goethe, obtido em seus estudos linguísticos e ilustrativos da natureza]

PÖRKSEN, Uwe. Goethes phänomenologische Naturwissenschaft. Sprache und Darstellung als Erkenntnisinstrument. IN: PLEŠTIL, Dušan; SCHAD, Wolfgang (Orgs.). Naturwissenschaft Heute im Ansatz Goethes: Ein Prager Symposion. Stuttgart: Verlag Johannes M. Mayer, 2008. p.89-103 [A ciência natural fenomenológica de Goethe: linguagem e representação como instrumento epistemológico]

SOKOLOWSKI, Robert. Introdução à fenomenologia. São Paulo: Edições Loyola, 2004.

STEINER, Rudolf. O método cognitivo de Goethe: linhas básicas para uma gnosiologia da cosmovisão goethiana. São Paulo: Antroposófica, 2004.

Downloads

Publicado

2014-12-15

Como Citar

JUNIOR, Jonas Bach. O conceito de metamorfose e a fenomenologia da natureza de Goethe. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 173–188, 2014. DOI: 10.31977/grirfi.v10i2.612. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/612. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos