Uma compreensão do contemporâneo a partir do diálogo com o pensamento de Martin Heidegger

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v11i1.628

Palavras-chave:

Contemporaneidade; Perspectiva fenomenológica existencial; Técnica moderna.

Resumo

O presente artigo objetiva apresentar uma compreensão crítica do tempo presente, que se pode chamar de contemporaneidade. Nessa direção, as reflexões sobre esse momento histórico priorizaram os questionamentos filosóficos de Heidegger. Para interpretação mais ampla do pensamento heideggeriano, foi abordada, rapidamente, as concepções existenciais de homem e de mundo trazidas em sua obra “Ser e tempo”. Após essas considerações, a “Era da Técnica”, marcada pelo esquecimento do ser, foi tomada enquanto foco de discussão. Por fim, ressalta-se a inquietação não com relação ao crescimento da técnica planetária, mas sim acerca do fato de o homem não compreender a dimensão e o sentido das transformações empreendidas por esta destinação; rejeitando, com isso, aquilo que tem de mais próprio, a condição de ser o único ser que reflete.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ellen Fernanda Gomes da Silva, Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)

Psicóloga; mestre em Psicologia Clínica e doutoranda em Psicologia Clínica na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Pernambuco – Brasil.

Carmem L. B T. Barreto, Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)

Psicóloga; doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), São Paulo - Brasil. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Pernambuco – Brasil. Coordenadora do Laboratório de Psicologia Clínica Fenomenológica Existencial – LACLIFE.

Referências

AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

BARRETO, C. L. B. T. Reflexões para pensar a ação clínica a partir do pensamento de Heidegger: da ontologia fundamental à questão da técnica. In: BARRETO, C. L. B. T.;

MORATO, H. T. P.; CALDAS, M. T. Prática psicológica na perspectiva fenomenológica. Curitiba: Juruá, 2013, pp. 27-50.

BAUMAN, Z. Vidas em fragmento: sobre ética pós-moderna. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

BENJAMIN, W. Origem do drama barroco alemão. São Paulo: Brasiliense, 1984.

CRITELLI, M. D. Martin Heidegger e a essência da técnica. Margem, n. 16, pp. 83-89, dez. 2002.

DUARTE, A. Vidas em risco: crítica do presente em Heidegger, Arendt e

Foucault. Rio de Janeiro: Forense Universitária/GEN, 2010.

GIACOIA, J. O. Heidegger urgente: introdução a um novo pensar. São Paulo:

Três estrelas, 2013.

HEIDEGGER, M. Ser e tempo (7ª ed). Petrópolis: Vozes, 2012.

HEIDEGGER, M. Todos nós... Ninguém: um enfoque fenomenológico do social. São Paulo: Moraes, 1981.

HEIDEGGER, M. Serenidade. Lisboa: Instituto Piaget, 1959.

MICHELAZZO, J. C. Corpo e tempo. In: CASTRO, D. S. P. DE; PICCINO, J. D.; JOSGRILBERG, R. DE S.; GOTO, T. A. Corpo e Existência. São Paulo: Metodista, 2004, pp. 105-122.

Downloads

Publicado

2015-06-15

Como Citar

SILVA, Ellen Fernanda Gomes da; BARRETO, Carmem L. B T. Uma compreensão do contemporâneo a partir do diálogo com o pensamento de Martin Heidegger. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 289–299, 2015. DOI: 10.31977/grirfi.v11i1.628. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/628. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos