Da coisa — de se a frequentam outras coisas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v19i2.955

Palavras-chave:

Coisa; Corpo; Tempo; Linguagem; Desejo.

Resumo

Propomos investigar a originalidade da poesia de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa, frente ao pensamento moderno e contemporâneo. Ao aliar uma experiência original da realidade imediata, uma desaprendizagem das abstrações metafísicas/modernas e uma linguagem conciliada com as coisas elas mesmas, a poesia de Caeiro se mostra apta a figurar como uma superação possível das dicotomias características do pensamento moderno, como sujeito e objeto. Ela pode solucionar também os impasses da fenomenologia de Merleau-Ponty, como a articulação corpo e natureza e a passagem da experiência perceptiva muda à linguagem. Para tanto, consideramos pontualmente a experiência caeiriana da coisa, do corpo, da linguagem, e sua negação da Realidade como tempo e como desejo.

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Biografia do Autor

Jeovane Camargo, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos - SP, Brasil.

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Publicado

2019-06-13

Como Citar

CAMARGO, Jeovane. Da coisa — de se a frequentam outras coisas. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 135–153, 2019. DOI: 10.31977/grirfi.v19i2.955. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/955. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos