@article{de Santana Morador_2022, title={A meditatio mortis montaigniana: de como filosofar é aprender a viver}, volume={22}, url={https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/2801}, DOI={10.31977/grirfi.v22i2.2801}, abstractNote={<p>Desde Platão, a morte tem sido um tema recorrente na história da filosofia e as escolas helenísticas (sobretudo o epicurismo e o estoicismo) fizeram dela uma reflexão diária, de onde advém não só o termo <em>meditatio mortis</em>, mas toda uma literatura, inclusive durante o medievo, que tem como centralidade o momento final da vida. Assim, no século XVI, período no qual se encontra o nosso autor, Michel de Montaigne, a meditação sobre a morte era um <em>topos</em> retórico, mas os <em>Ensaios</em> abordam o tema da morte não somente do ponto de vista literário, mas como uma meditação diária, como um exercício espiritual. Deste modo, o nosso artigo pretende sugerir que Montaigne, muito além de uma abordagem retórica, tenta recuperar o sentido mais originário que as escolas helenísticas davam à <em>meditatio mortis</em>, tomando-a como uma preparação para a própria vida, como uma atenção constante ao presente, diante de um cenário eminente de mortes, com as epidemias de peste negra e guerra civil.</p>}, number={2}, journal={Griot : Revista de Filosofia}, author={de Santana Morador, Natanailtom}, year={2022}, month={jun.}, pages={18–29} }