TY - JOUR AU - Gobatto, Marco PY - 2022/06/19 Y2 - 2024/03/29 TI - Mandelbaum: crítica ao antiessencialismo na arte e sua interpretação problemática da noção wittgensteiniana de semelhança de família JF - Griot : Revista de Filosofia JA - Griot : Revista de Filosofia VL - 22 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.31977/grirfi.v22i2.2816 UR - https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/2816 SP - 74-87 AB - <p>O presente artigo aborda a crítica de Maurice Mandelbaum ao antiessencialismo na arte de orientação wittgensteiniana. Mandelbaum tece críticas posição comum de Paul Ziff, Morris Weitz e Willian Kennick segundo a qual a definição do conceito de arte não poder ser estabelecida em termos essencialistas. De acordo com Mandelbaum, a tese antiessencialista falha porque se pauta em propriedades observáveis para alegar que não há propriedade necessária e suficiente que percorre o conjunto de todas as obras de arte. Nesse sentido, a definição do conceito de arte poderia ser estabelecida mediante propriedades relacionais. O ataque de Mandelbaum se concentra na noção de <em>semelhança de família </em>desenvolvida por Ludwig Wittgenstein nas <em>Investigações Filosóficas. </em>Em sua interpretação da referida noção<em>, </em>Mandelbaum pressupõe que Wittgenstein estaria se referindo a propriedades diretamente exibidas. Todavia, o artigo defende que a crítica de Mandelbaum não se justifica pois ignora a distinção entre <em>ver </em>e <em>ver como </em>que o próprio Wittgenstein realiza na passagem XI de sua mencionada obra.</p> ER -