Observações sobre os desdobramentos da Dichtungsvermögen: sua presença e consequência na primeira edição da Crítica da razão pura de Kant
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v24i2.4807Palavras-chave:
Kant; Dichtugsvermögen; Tetens.Resumo
Este trabalho tem por objetivo analisar a ação da faculdade imaginativa poética ou inventiva (Dichtungsvermögen) na Dedução transcendental das categorias, na primeira edição da Crítica da razão pura (1781) de Kant, e examinar o destaque que este autor lhe atribui em sua Antropologia. Este trabalho defende a tese de que essa capacidade da faculdade imaginativa teria um papel fundamental no desenvolvimento da dedução subjetiva apresentada por Kant na primeira edição de sua Crítica da razão pura, pois isto, possibilitaria considerar a partir de seu funcionamento uma teoria dos juízos psicológica. Contudo, destacaremos que tal possibilidade estaria limitada na Crítica, fato que consideramos aduzir o seu campo de atuação e investigação à Antropologia, o que caracterizaria esta última obra como um campo fértil para a ação e investigação psicológicas.
Downloads
Referências
BAUMGARTEN, A. Metaphysica. Halle, repr. 7ª ed 1779. Hildesheim: Olms, 1963.
CASSIRER, E. Kant, vida y doctrina. Tradução Wenceslau Roces. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 1993.
CASSIRER, E. El problema del conocimiento. 3 vol. Tradução Wenceslau Roces. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 1956.
MANGANARO, P. L’Antropologia di Kant, Napoli, Guida Ed. 1983.
WOLFF, C. Philosophia Practica Universalis: Methodo Scientifica Pertractata. Praxin Complectens, Qua Omnis Praxeos Moralis Principia Inconcussa Ex Ipsa Animae Humanae Natura a priori Demonstrantur. Nova York: Nabu Press, 1738.
WOLFF, C. Philosophia Prima Sive Ontologia, Methodo Scientifica Pertractata, Qua Omnis Cognitionis Humanae Principia Continentur. Nova York: Kessinger, 1730.
WOLFF, C. Psychologia Empirica: Methodo Scientifica Pertractata qua ea, quae de anima humana indubia experientiae fide constant, continentur et ad solidam universae philosophiae practicae ac theologiae naturalis tractationem via sternitur. Nova York: Kessinger, 1732.
WOLFF, C. Psychologia rationalis. Frankfurd: Rengeriana, 1734.
KANT, I. Gesammelte Schriften Hrsg. Bd. 1-22 Preussische Akademie der Wissenschaften, Bd. 23 Deutsche Akademie der Wissenschaften zu Berlin, ab Bd. 24, Akademie der Wissenschaften zu Göttingen. Berlin 1900ff.
KANT, I. Crítica da Razão Pura. Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. 7ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.
KANT, I. Réflexions Méthaphysiques (1780-1789). Traduction de Sophie Grapotte. Paris: Vrin, 2011.
KANT, I. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Clélia Ap. Martins, São Paulo, Iluminuras, 2009.
KANT, I. Manuscrit de Duisbourg (1774-1775). Choix de Réflexions des années 1772-1777. Traduction de François-Xavier Chenet. Paris: Librairie Philosophique J. Vrin. 1988.
KANT, I. Briefwechsel von Imm. Kant. FISCHER, H. E. (Ed.). 3 Bänden. München: Georg Müller, 1912.
KANT, I. Lições de Metafísica. I. Kant. Trad. Bruno Cunha, Petropolis RJ, ed. Vozes, 2021.
KANT, I. Système et représentation: la déduction transcendentale des catégories dans Critique de la raison pure. Grenoble: Jérôme Millon, 1993.
TETENS, J. N. Philosophische Versuche über die menschliche Natur und ihre Entwickelung. 2 Bänden. Leipzig: Weidmanns Erben, 1777.
PIEROBON, F. Kant et la fondation architectonique de la métaphysique. Grenoble: Jérôme Millon, 1990.
PASCHI, M. L’immaginazione come forma del trascendentale. Pisa: Giardini editori, 2005.
VAIHINGER, H. Kommentar zu Kants “Kritik der reinen Vernunft”. Stuttgart/ Berlim/Leipzig: Union Deutsche Verlagsgesellschaft, 1892
ZAPPALORTO, M. Johann Nicolaus Tetens: il Locke tedesco? Catanzaro: Rubbettino, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 André Renato Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores que publicam na Griot : Revista de Filosofia mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitindo compartilhamento e adaptação, mesmo para fins comerciais, com o devido reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Leia mais...
