Pensar e estar vivo: sobre o primado da aparência em Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v10i2.610Palavras-chave:
Aparência; Pensar; Estar vivo.Resumo
O escopo deste artigo é apresentar algumas considerações que nos permitam aprofundar a discussão acerca do primado da aparência a partir do pensamento de Hannah Arendt. Não obstante a extensão dos argumentos que se poderia evocar acerca deste assunto, deter-nos-emos aqui àqueles que dizem respeito majoritariamente aos conceitos de pensar e de estar vivo, relacionando-os frequentemente às noções de mundo, realidade, compreensão e verdade. Partimos das reflexões presentes substancialmente em A vida do espírito afim de compor nossa proposta de evocar em Arendt uma interpretação fenomenológica que delineia a pertinência do que a própria autora chama de uma natureza fenomênica do mundo, defendendo, deste modo, o valor da superfície frente às falácias metafísicas que Arendt busca desmantelar.
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