The overcome of the liberal conception of liberty by Hannah Arendt

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v20i2.1801

Keywords:

Politics; Liberty; Liberalism; Citizenship; Arendt.

Abstract

This article intends to confront two notions about the notion of liberty, central theme on Political Philosophy. On one side, we‘ll start on some observations of political liberalism, where in the first moment, we’ll explore the book “Two Concepts of Liberty” by Isaiah Berlin. To this author the negative liberty - “being free of” and, not the positive liberty - “being free to”, should be the biggest worry of political bodies, that is, the State must exist to avoid that individual liberty is reduced by the own state interference or other subjects. Meeting this idea, and anchored in Arendt, we want to sustain that one of the big problems about political liberalism is the not action (negative liberty), that is, the lack of participation from the citizens on subjects and on political decisions. Showing this, we will defend in Arendt the central role of positive liberty (political freedom) of action and speak, and, thereafter, the possibility of a civic republicanism as an alternative to the isolation and the political apathy conceived by the bourgeois liberty, since, to Arendt, Berlin’s bet and the liberal tradition are unsatisfying to think the events of contemporary politics.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Edson kretle Santos, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); Instituto Federal do Espírito Santo (IFES)

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória - ES, Brasil. Professor do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), Venda Nova do Imigrante – ES, Brasil

Ricardo Corrêa de Araujo, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro – RJ, Brasil. Professor de Filosofia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória – ES, Brasil.

References

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

ACKERMAN, Bruce. Nós, o povo soberano: fundamentos do direito constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.

ADVERSE, Helton. Arendt e a democracia representativa. Pensando – Revista de Filosofia. Piaui, v. 9, nº 17, p.139-155. 2018.

ARENDT, Hannah. Sobre a Revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2016.

ARENDT, Hannah. A Vida do Espírito: o pensar, o querer, o julgar. Rio de Janeiro: Instituto Piaget, 2017.

ARENDT, Hannah. Entre Passado e o Futuro. São Paulo: Perspectiva, 2014.

ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. Copyright Mary Mc Carthy West, 1979.

ARENDT, Hannah. Sobre a Violência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

ARENDT, Hannah Ação e a busca da felicidade. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2018.

BERLIN, Isaiah. Two concepts of liberty: four Essays On Liberty. Oxford, England: Oxford University Press, 1969.

CONSTANT, Benjamin. Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos. Tradução de Loura Silveira. Paris, 1980

CORREIA, Adriano. Hannah Arendt e a modernidade: política, economia e a disputa por uma fronteira. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014

CORREIA, Adriano. Quem é o animal laborans de Hannah Arendt? Revista de Filosofia Aurora, Curitiba, v. 25, n. 37, p. 199-222, jul-dez. 2013.

ELIAS, Maria Lígia G. Granado Rodrigues. Isaiah Berlin e o debate sobre a liberdade positiva e a liberdade negativa. In: 8º Encontro da ABCP, 2012, Gramado: Anais. Rio Grande do Sul.

FILGUEIRAS, Fernando de Barros. Tolerância, república e democracia. Teoria e sociedade. São Paulo, nº 20. p.218-243, jan-jun. 2012

LAFER, Celso. Hannah Arendt: pensamento, persuasão e poder. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Coleção Os Pensadores).

MILL, John Stuart. Sobre a liberdade. Rio de Janeiro: Vozes, 1991.

NASCIMENTO, Daniel Arruda. Biopolítica e direitos humanos: uma relação revisitada guiada pelo cortejo da ajuda humanitária. Revista de Filosofia Aurora. Curitiba, v. 25, n. 3, p. 131-150, jul/dez 2013.

RAMOS, Cesar Augusto. Hannah Arendt e os elementos constitutivos de um conceito não liberal de cidadania. Revista de Filosofia Aurora. Curitiba, v. 22, n. 30, p. 267-296, jan-jun. 2010

RAWLS, John. O liberalismo político. Lisboa: Presença, 1997.

RAWLS, John. Justiça e democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

TOCQUEVILLE, Alexis. A Democracia na América. Editora Abril Cultural, 1979 (Os Pensadores).

VITA, Álvaro de. Sociedade democrática e tolerância liberal. Novos Estudos, n 84, p. 61-81, julho 2009.

WELLMER, Albrecht. Arendt on revolution. In: Dana Villa (org). The Cambridge Companion to Hannah Arendt. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

WILKINSON, Michael. Between Freedom and Law: Hannah Arendt on the Promise of Modern Revolution and the Burden of ‘The Tradition’. In: GOLDONI, Marco; MCCORKINDALE, Chris (orgs.), Hannah Arendt and the Law. Oxford and Portland, Hart Publishing (35- 61).

Published

2020-06-12

How to Cite

SANTOS, Edson kretle; ARAUJO, Ricardo Corrêa de. The overcome of the liberal conception of liberty by Hannah Arendt. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 20, n. 2, p. 202–214, 2020. DOI: 10.31977/grirfi.v20i2.1801. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/1801. Acesso em: 22 dec. 2024.

Issue

Section

Articles