Da faculdade do juízo como fronteira entre a estética e a política

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v16i2.769

Palabras clave:

Arte; Juízo; Política; Kant; Arendt.

Resumen

A partir das concepções de Immanuel Kant e Hannah Arendt relativamente à Faculdade do Juízo, esse artigo busca analisar as possíveis conexões entre a nossa capacidade de julgar o belo, e a forma como a Arte Contemporânea articula valores estéticos, morais e cognitivos. Para tanto, apresenta alguns aspectos da apropriação que Arendt faz do juízo estético do gosto que julga o belo, considerando-o como uma categoria política, visando a uma possível associação das manifestações públicas da Arte Contemporânea à ação política de caráter público.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luciano da Silva Façanha, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo ( PUCSP), São Paulo – Brasil. Professor do Departamento de Filosofia, do Programa de Pós-Graduação em Filosofia – Mestrado Profissional e do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal do Maranhão ( UFMA), Maranhão – Brasil.

Ana Jacira Borges Oliveira, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Mestra em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Maranhão – Brasil.

Citas

ARCHER, Michael. Arte contemporânea. Uma história concisa. Tradução de Alexandre Krug e Valter Siqueira. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Coleção a.

ARENDT, Hannah. A vida do espírito: o pensar/ o querer/ o julgar. Rio de Janeiro: Relume-Dumará - Ed. UFRJ, 1992.

ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de janeiro: Forense Universitária, 2010.

ARENDT, Hannah. The human condition. Chicago: University of Chicago Press, 1998.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2009.

ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo: anti-semitismo / imperialismo / totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. Companhia de Bolso.

ARENDT, Hannah. Lições sobre a filosofia política de Kant. Org. Ronald Beiner. Tradução de André Duarte. Rio de janeiro: Relume-Dumará, 1994.

ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. Do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. Tradução: Denise Bottmann e Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. Rio de janeiro: edições de Ouro, s/d. Coleção Universidade.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Ética a Nicômaco. Edição bilíngue e tradução de Maria Araújo e Julián Marías. Madri: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2002.

ARISTÓTELES. A política. Tradução de Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Martins fontes, 1998.

BARTHES, Roland. O óbvio e o obtuso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

BARTHES, Roland. A aventura semiológica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

BÜRGER, Peter. Teoria da vanguarda. Tradução de José Antonio. São Paulo: Cosac Naify, 2008.

CANTON, Kátia. Novíssima arte brasileira: um guia de tendências. São Paulo: Iluminuras, 2001.

CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. Petrópolis: Vozes, 1997.

CHIPP, Herschel Browning. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

COSTA, Luís Inácio Oliveira. Ação e narração em Hannah Arendt. Olhar, São Carlos, SP, ano 5, n.9, p. 54-62, dez., 2003.

GLUSBERG, Jorge. A arte da performance. Tradução de Renato Cohen. São Paulo: Perspectiva, 1987.

GOLDBERG, Roselee. A arte da performance. Do Futurismo ao presente. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. Revisão técnica de Kátia Canton. São Paulo: Martins fontes, 2006. Coleção a.

HEARTNEY, Eleanor. Pós-modernismo. São Paulo: Cosac e Naify, 2002.

JARDIM, Eduardo. Hannah Arendt: pensadora da crise e de um novo início. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

KANGUSSU, Imaculada Maria Guimarães. Juízos determinantes e juízos reflexivos. Disponível em: http://www.academia.edu/1079286/Ju%C3%ADzos_de_Kant. Acesso em 23 de Abril de 2015.

KANT, Imanuel. Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

LACOSTE, Jean. A filosofia da arte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1986.

LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. Rio de janeiro: José Olympio, 1979.

MICHELI, Mário de. As vanguardas artísticas. Tradução de Pier Luigi Cabra. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. São Paulo: Ática, 1991.

OSÓRIO, Luiz Camillo. Da arte e do espectador contemporâneos: Contribuições a partir de Hannah Arendt e da Crítica do Juízo. Disponível em: www.oquenosfazpensar.com/adm/uploads/artigo/da_aete_e_do_espectador_contemporaneos:_contribuicoes_a_partir_de_hannah_arendt_e_da_critica_do juizo/luiz_c_osorio_219-234.pdf. Acesso em 15 de julho de 2014.

PAZ, Octavio. Marcel Duchamp ou o castelo da pureza. Tradução de Sebastião Uchoa Leite. São Pulo: Perspectiva, 2012.

REY, Sandra. Por uma abordagem metodológica da pesquisa em artes visuais. In: O meio como ponto zero: metodologia da pesquisa em artes plásticas. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.

ROCHA, Viviane Moura da. A rosa cintilante: sobre a experiência estética sublime na poética de Artur Barrio. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do rio Grande do Sul. Instituto de Artes. Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. Porto Alegre, 2002.

ROCHA, Viviane Moura da. Ações poéticas. A Performance como ruptura de limites e plasticidade do tempo. Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Institutos de Arte. Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. Porto Alegre, 2009.

SANTOS, Leonel Ribeiro. Da estética como filosofia política: Hannah Arendt e a interpretação da Crítica do Juízo de Kant. In: Hannah Arendt: luz e sombra. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2007.

VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. Estudos de psicologia histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

YOUNG-BRUEHL, Elizabeth. Por amor ao mundo: A vida e a Obra de Hannah Arendt. Tradução de Antônio Trãnsito. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1997.

Publicado

2017-12-18

Cómo citar

FAÇANHA, Luciano da Silva; OLIVEIRA, Ana Jacira Borges. Da faculdade do juízo como fronteira entre a estética e a política. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 221–235, 2017. DOI: 10.31977/grirfi.v16i2.769. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/769. Acesso em: 22 dic. 2024.

Número

Sección

artículos