Biopolítica no Brasil: o racismo de Estado do Colônia

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DOI :

https://doi.org/10.31977/grirfi.v20i3.1813

Mots-clés :

Colônia; Biopolítica; Racismo de Estado; Normalização.

Résumé

Este artigo teórico consiste na avaliação da investigação jornalística de Daniela Arbex acerca do funcionamento do Hospital Colônia em Barbacena, Minas Gerais, a partir da análise biopolítica do pensador Michel Foucault. O processo de internamento dessa instituição representa, a partir das pesquisas foucaultianas acerca do trato da loucura na Europa moderna, um sólido exemplo do funcionamento da biopolítica no Brasil, mais especificamente no que tange ao fundamento de seu “fazer viver e deixar morrer”. Comparamos o projeto de cuidado terapêutico próprio do saber médico com os procedimentos utilizados nesse ambiente de internação no Brasil do século XX. Desse modo, abordamos o desdobramento para racismo de Estado quando o Colônia assume a função não mais de “deixar morrer”, mas de “fazer morrer” dentro das técnicas do biopoder. Por fim, consideramos o papel da luta antimanicomial organizada no Brasil na década de 1990 enquanto alternativa à internação, mas que acaba promovendo, por sua vez, normalizações outras.

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Biographie de l'auteur

Guilherme de Freitas Leal, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Doutorando em Filosofia na Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia – GO, Brasil.

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Publiée

2020-10-20

Comment citer

LEAL, Guilherme de Freitas. Biopolítica no Brasil: o racismo de Estado do Colônia. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 20, n. 3, p. 308–321, 2020. DOI: 10.31977/grirfi.v20i3.1813. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/1813. Acesso em: 22 déc. 2024.

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