A insustentável leveza do si: a ipseidade entre a existência e a narrativa

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DOI :

https://doi.org/10.31977/grirfi.v21i1.2122

Mots-clés :

Existência; Ipseidade; Narrativa; Sentido.

Résumé

O presente artigo tem como objetivo apresentar a pertinência do recurso da narração tanto na representação quanto da própria constituição da ipseidade. Para realizar esse intento, optou-se por uma estratégia comparativa entre uma posição antinarrativista e uma narrativista no que concerne aos poderes da narração em apreender e compor o domínio das identificações. Em um primeiro momento será realizada uma reconstrução das posições de Jean-Paul Sartre acerca da narração tendo por base a ontologia fenomenológica de O ser e o nada bem como as considerações sobre narrativa e identidade encontradas no romance A náusea e no texto de Diários de uma guerra estranha. O momento seguinte explorará os argumentos narrativistas de Alasdair MacIntyre em Depois da Virtude, de Charles Taylor em As fontes do self e, especialmente, de Paul Ricoeur em Tempo e narrativa e O si-mesmo como outro. Finalmente, no momento mais estritamente comparativo, pretende-se mostrar certas dificuldades da posição antinarrativista, bem como a fecundidade da posição narrativista, no que diz respeito ao distinto modo de administração da demanda por sentido no rechaço antinarrativista da identidade e do acolhimento do desafio de permanente elaboração de sentido da posição narrativista.

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Vítor Hugo dos Reis Costa, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutorando em Filosofia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS, Brasil.

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Publiée

2021-02-01

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DOS REIS COSTA, Vítor Hugo. A insustentável leveza do si: a ipseidade entre a existência e a narrativa. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 21, n. 1, p. 94–113, 2021. DOI: 10.31977/grirfi.v21i1.2122. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/2122. Acesso em: 22 déc. 2024.

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