Sobre o direito natural à propriedade privada: Rousseau leitor de Locke

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DOI :

https://doi.org/10.31977/grirfi.v24i2.4749

Mots-clés :

Rousseau, Locke, direito de propriedade, estado de natureza, trabalho

Résumé

A introdução da propriedade privada é um ponto de inflexão na história hipotética traçada por Rousseau. As relações sociais, já iniciadas, são completamente reconfiguradas por esse advento. Mais especificamente, é apenas devido à marcada desigualdade econômica que segue a partição das terras entre proprietários e supranumerários que uma conflitualidade exacerbada se instaura entre os homens, tornando imperativo a celebração de um contrato que estabilize o convívio social pela via da ereção de um poder político soberano. Dada a centralidade do problema, Rousseau não poderia deixar de investigar a questão da propriedade também sob um prisma moral-normativo. Para o genebrino, seria possível admitir uma regulação pré-política das relações de propriedade? Haveria critérios de legitimação da propriedade privada anteriores ao estado civil e ao direito positivo? A posse factual poderia ser reivindicada como direito já no estado de natureza? O presente artigo busca responder tais perguntas por meio de um diálogo entre Rousseau e o principal representante da tradição jusnaturalista no que que concerne a essas questões – John Locke.

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Biographie de l'auteur

Lucas Mello Carvalho Ribeiro, Centro Universitário (FAESA)

Doutor(a) em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte – MG, Brasil. Professor(a) do Centro Universitário (FAESA), Vitória – ES, Brasil. Membro da Associação Brasileira de Estudos do Século XVIII.

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Publiée

2024-06-30

Comment citer

MELLO CARVALHO RIBEIRO, Lucas. Sobre o direito natural à propriedade privada: Rousseau leitor de Locke. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 24, n. 2, p. 1–14, 2024. DOI: 10.31977/grirfi.v24i2.4749. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/4749. Acesso em: 22 déc. 2024.

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