É a teoria do sentimentalismo construtivo de Jesse Prinz de fato construtivista?

Autores

  • Lucas Mateus Dalsotto Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v11i1.635

Palavras-chave:

Construtivismo; Sentimentalismo construtivo; Jesse Prinz.

Resumo

Recentemente, a posição construtivista em metaética tem atraído e inspirado uma série de comentários, tanto daqueles que compartilham de suas principais teses e veem-na com entusiasmo, quanto daqueles que a veem com certo ceticismo. Uma das importantes teorias construtivistas nessa área é a de Jesse Prinz. A hipótese central do autor é de que se a moralidade depende dos sentimentos, então ela é uma construção, e se ela é uma construção, então ela pode variar através do tempo e do espaço. A teoria do sentimentalismo construtivo, assim chamada por Prinz, baseia-se em duas premissas centrais, as quais são uma fundamento para a outra. A primeira ideia é de que os sentimentos são a base para todos os juízos de valor que são formulados e que estes mesmos valores podem ser estudados histórica e antropologicamente de modo a explicar porque alguns deles persistem e porque outros têm desaparecido. A segunda ideia é de que os sentimentos criam a moral, e que os sistemas morais podem ser criados espaço-temporalmente de diferentes maneiras. Assim sendo, o problema de trabalho a ser explorado nesse paper é verificar em que medida a teoria de Prinz está de acordo com as principais teses das demais teorias construtivistas e esse não for o caso, por que ela não o faz.

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Biografia do Autor

Lucas Mateus Dalsotto, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutorando em filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Rio Grande do sul - Brasil.

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Publicado

2015-06-15

Como Citar

DALSOTTO, Lucas Mateus. É a teoria do sentimentalismo construtivo de Jesse Prinz de fato construtivista?. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 185–196, 2015. DOI: 10.31977/grirfi.v11i1.635. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/635. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos