Axel Honneth e a luta por reconhecimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v16i2.773

Palavras-chave:

Reconhecimento; Teoria crítica; Eticidade.

Resumo

O reconhecimento é um conceito normativo. Ao reconhecermos alguém como portador de determinadas características ou capacidades, reconhecemos seu status normativo e estamos assumindo responsabilidade por tratar este alguém de determinada forma. O não reconhecimento, neste caso, pode significar privação de direitos e marginalização; em uma democracia pode impossibilitar indivíduos ou grupos de desfrutar o ideal igualitário democrático, por exemplo. Nas últimas três décadas, a reflexão sobre esta categoria se aprofundou e assumiu maior importância no debate entre liberalismo e comunitarismo em paralelo às demandas, por vezes pelas conquistas, de grupos e minorias (LGBTQIA, portadores de necessidades especiais, feministas, indígenas, étnicos, etc.) que se sentem não reconhecidos e se engajam em movimentos políticos através de lutas por reconhecimento. Retomaremos, aqui, o desenvolvimento do conceito de “eticidade” empreendido por Axel Honneth em Luta por reconhecimento (1992), obra fundamental para a reflexão sobre o tema. O autor situa sua teoria no meio termo entre a moral kantiana e as éticas comunitaristas: sua concepção é formal por entender que normas universais são condições de algumas possibilidades, mas é substantiva por se orientar pelo fim da autorrealização humana.

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Biografia do Autor

Marcela Borges Martinez, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)

Doutora em Filosofia Moderna e Contemporânea pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro – Brasil  e professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro ( IFRJ), Rio de Janeiro – Brasil.

Referências

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

MARTINEZ, Marcela Borges. Axel Honneth e a luta por reconhecimento. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 148–168, 2017. DOI: 10.31977/grirfi.v16i2.773. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/773. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos