Nietzsche, o psicólogo da desconstrução do sujeito. A visão de um deus não moral

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v18i2.970

Palavras-chave:

Nietzsche; Filosofia; Moral; Cristianismo; Prática.

Resumo

Por traz das críticas de Nietzsche à moral, ele tem no Cristianismo do movimento messiânico de Jesus um antídoto contra o niilismo. Promotor de um ethos cristão, o Cristianismo, que, em fidelidade ao seu espírito crístico, faz consistir seus ensinamentos não apenas numa lei ou dogma doutrinal, mas principalmente numa prática de vida ao assumir o seu destino com amor. Acolhe o destino de maneira não resignada ou conformista, mas com disposição ativa. O espírito cristão de Jesus consiste na sua prática, da qual decorre a desconstrução do sujeito moral. É uma prática que, ao invés de se resignar passivamente ao destino como foi a tradição cristã, o assume até as suas últimas consequências em que a vida, atinge os seus pontos mais culminantes.

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Biografia do Autor

Adilson Felicio Feiler, Universidade do Vale do Rio dos Sinos ( UNISINOS)

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre – RS, Brasil. Professor colobarodor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos ( UNISINOS), São Leopoldo – RS, Brasil.

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Publicado

2018-12-16

Como Citar

FEILER, Adilson Felicio. Nietzsche, o psicólogo da desconstrução do sujeito. A visão de um deus não moral. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 34–42, 2018. DOI: 10.31977/grirfi.v18i2.970. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/970. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

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Artigos