Bacia do Iguape/Cachoeira-BA: notas preparatórias aos professores para uma excursão às comunidades remanescentes Quilombolas com estudantes do Ensino Médio da Educação Básica
Palavras-chave:
Ensino de História. Educação. Práticas Docentes. Ensino Médio. BNCC.Resumo
“Quilombola não serve nem para procriar,” disse certa feita um Deputado Federal[1], em 2017. Embora repreensível, a frase citada reforça a necessidade de ampliar o debate público diante do pseudo-revisionismo sobre temas incontornáveis da História do Brasil, em especial às trajetórias das populações negras: direito à memória, demarcação de terras, combate ao racismo estrutural. A Escola Brasileira é um local importante para esse debate. Nesse artigo, serão apresentadas considerações sobre o planejamento da aula de campo junto às Comunidades Remanescentes de Quilombo da Bacia do Iguape para alunos das séries do Ensino Médio com o objetivo de fortalecer as práticas docentes no âmbito da Lei 11.645/08 e da Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio.
[1] Hoje, Presidente da República (2018-2022), Jair Messias Bolsonaro foi processado por crime de racismo. Em 2019, o processo foi encerrado e o réu absolvido.