Redução do uso de medicação em praticantes de meditação transcendental
DOI:
https://doi.org/10.46635/revise.v11ifluxocontinuo.3112Palabras clave:
Meditação Transcental, Terapia alternativa, Fármacos, Redução da AutomedicaçãoResumen
Ao proporcionar o relaxamento do corpo e da mente, a prática regular de Meditação Transcendental (MT) pode reduzir o uso de fármacos. O objetivo do trabalho foi avaliar a redução do uso de medicação em praticantes regulares de Meditação Transcendental Sidhi, na cidade de Maringá, noroeste do Paraná. No final de 2021, um questionário estruturado foi respondido por 46 meditantes Shida de um projeto de extensão universitária desenvolvido na Universidade Estadual de Maringá, campus sede. Observou-se que ao aprender a meditar, 23,9% dos entrevistados deixaram de utilizar fármacos, principalmente psicotrópicos; 21,7% diminuíram a dosagem de analgésicos e/ou anti-inflamatórios e 6,5% incitaram o tratamento farmacológico de doenças crônicas de base. Do total dos respondentes, 60,9% relataram terem se automedicado durante as suas vidas, e 17,4% das possíveis combinações farmacológicas apresentavam a possibilidade de interação medicamentosa, principalmente entre os psicotrópicos e/ou analgésicos com eles mesmos ou com outros fármacos. Fatores psíquicos, fisiológicos, sociais e ambientais podem influenciar o desenvolvimento e tratamento das patologias. Conclui-se que ao reduzir o uso de fármacos e possíveis interações medicamentosas, a MT é uma possível alternativa para complementar o tratamento de doenças relacionadas principalmente ao sistema nervoso central e evitar o uso indiscriminado de fármacos de venda livre.