ARTESANATO COM ESCAMAS DE PEIXES:

UMA ALTERNATIVA PARA O DESCARTE DE RESÍDUOS DE PESCADO E AGREGAÇÃO DE RENDA PARA PESCADORAS DE COMUNIDADES PESQUEIRAS TRADICIONAIS

Autores

  • Marcelo Freitas UFRB
  • Roane Santana
  • Gilvanda Silva

Palavras-chave:

Comercialização, pesca artesanal, tecnologia do pescado

Resumo

A pesca artesanal é uma das atividades produtivas mais antigas da humanidade, porém gera uma grande quantidade de resíduos, que são descartados no meio ambiente. Um destes resíduos são as escamas, que a partir de um adequado beneficiamento pode ser um produto de qualidade, durabilidade e uma alternativa potencial para serem usadas na produção de peças artesanais, podendo serem comercializadas e consequentemente melhorando a economia das comunidades tradicionais.  Diante disto, este trabalho teve como objetivo fazer um aproveitamento de escamas de peixes para utilização em artesanatos, particularmente bijuterias, que poderá servir como alternativa de renda para estas profissionais. As escamas foram obtidas com pescadores artesanais do município de Camamu, no Baixo Sul da Bahia. Em laboratório, as escamas foram beneficiadas, envolvendo um processo de lavagem, secagem e posteriormente tingidas, tanto de forma natural quanto artificial, para determinar o melhor método de fixação da cor. E depois foram feitas a confecção de bijuterias, para serem replicadas em curso de capacitação. O artesanato com escamas de peixes apresenta benefícios para o meio ambiente das comunidades tradicionais, minimizando os impactos causados pelo descarte inadequado dos resíduos de pescado, diminuindo a contaminação das águas, do solo e o surgimento de vetores causadores de doenças.

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Arquivos adicionais

Publicado

25.10.2024

Como Citar

Freitas, M., Santana, R. ., & Silva, G. (2024). ARTESANATO COM ESCAMAS DE PEIXES: : UMA ALTERNATIVA PARA O DESCARTE DE RESÍDUOS DE PESCADO E AGREGAÇÃO DE RENDA PARA PESCADORAS DE COMUNIDADES PESQUEIRAS TRADICIONAIS. Revista Extensão E Cultura Da UFRB, 25(1), 108–119. Recuperado de https://www3.ufrb.edu.br/index.php/revistaextensao/article/view/3500