On the justice of the law: study on eternal and human law in the light of Augustine of Hippo

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v25i1.5024

Keywords:

Positive law; Justice; Augustine.

Abstract

This article investigated the relationship between natural law and positive law (eternal and human according to the author), according to the prism of Augustine and Cicero. The choice of two authors with a temporal distance of four centuries, and, consequently, with a certain disparity between political contexts, is justified because Cicero constitutes an important theoretical source for Augustine in the matter. Thus, in the present text, through the study of several texts by Augustine and Cicero, the concepts of both on the mentioned aspects of the law were researched, and based on this research, a dialogical analysis was established between the two to understand the content of the influence of Cicero in Augustine on the subject. Both philosophers - with some variations - argued that natural law is universal, contains an exhortation to maintain the natural order through imperative and prohibitive orders, which is present in man through an inclination in reason (right reason). Therefore, men are capable, through this rational common sense, of constructing legal rules that consider the contexts of each people, rules guided by the guiding principles of natural law.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Ricardo Evangelista Brandão, Instituto Federal de Pernambuco (IFPE)

Doutor(a) em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife – PE, Brasil. Pós-doutorando(a) em Filosofia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife – PE, Brasil. Professor(a) do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Caruaru - PE, Brasil.

References

AGUSTÍN, San. Contra Fausto. In: Obras completas de san Agustín. Ed. bilingue. Trad., introd. y notas de Pio de Luis. Madrid: La Editorial Catolica/BAC, 1993. Tomo XXXI, p. 56-765.

AGUSTÍN, San. Del Génesis a la letra. In: Obras completas de san Agustín. ed. bilíngüe. Trad, introd. y notas de Balbino Martín. Madrid: La Editorial Catolica/BAC, 1957. tomo XV, p. 569-1271.

AGUSTÍN, San. Del Génesis contra los maniqueus. In: Obras completas de san Agustín. ed. bilíngüe. Trad, introd. y notas de Balbino Martín. Madrid: La Editorial Catolica/BAC, 1957. tomo XV, p. 353-491.

AGUSTÍN, San. Del libre albedrío. In: Obras completas de San Agustín. ed. bilingüe. Trad. introd. y notas de P. Evaristo seijas. Madrid: La Editorial Católica / BAC,1963. tomo III, p. 190-411.

AGUSTÍN, San. Del orden. In: Obras completas de San Agustín. 6. ed. bilíngüe.Trad. introd. y notas de Victorino Capanaga. Madrid: La Editorial Católica / BAC, 1994. tomo I, p. 587-772.

AGUSTÍN, San. De la verdadera religion. In: Obras completas de san Agustín. ed. bilíngüe Trad, introd. y notas de Victorino Capánaga. Madrid: La Editorial Catolica/BAC, 2011. tomo IV, p. 3-203.

AGUSTÍN, San. La Ciudad de Dios. In: Obras completas de San Agustín. Trad., introd. y notas de Jose Moran. ed. bilíngue. Madrid: La Editorial Católica / BAC, 1958, vol. XVII, Libros XIII-XXII.

AGUSTÍN, San. La Trindad. In: Obras completas de san Agustín. ed. bilíngüe. Trad, introd. y notas de Luis Arias. Madrid: La Editorial Catolica/BAC, 1985. tomo V, 819 p.

AGUSTÍN, San. Las retractaciones. In: Obras completas de san Agustín. ed. bilíngüe Trad, introd. y notas de Teodoro C. Madrid. Madrid: La Editorial Catolica/BAC, 1995. tomo XL, p. 593-833.

AGOSTINHO, Santo. O espírito e a letra. Trad. de Agustinho Belmonte. São Paulo: Paulus, 1998.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

ARISTÓTELES. Política. Trad. de Mário da Gama Kury. Brasília: Editora Universitária de Brasília, 1997.

AUVRAY-ASSAYAS, Clara. Cícero. Trad. de Jane Pessoa. São Paulo: Estação Liberdade, 2018.

BELMONTE, Agustinho. Introdução. In. AGOSTINHO, Santo. O espírito e a letra. Trad. de Agustinho Belmonte. São Paulo: Paulus, 1998. p. 9-16.

BERTEN, André. Filosofia política. Trad. de Márcio Anatole de Souza. São Paulo: Paulus, 2004.

BÍBLIA. Português. A Bíblia de Jerusalém. Trad. de Sociedade Bíblica Católica; Paulus. São Paulo: Paulus, 1985. 2.366 p.

BOBBIO, Norberto. Teoria da norma jurídica. 6. ed. Trad. de Ariani Bueno Sudatti e Fernando Pavan Baptista. São Paulo: Edipro, 2016.

BORTOLANZA, João. Prefácio. In. CÍCERO, Marcos Túlio. As Leis. Trad. de Bruno Fregni Bassetto. Uberlândia: Edufu; Campinas: Unicamp, 2022. p. 7-15.

BRANDÃO, Ricardo Evangelista. Introdução à Filosofia da Natureza de Santo Agostinho. Porto Alegre: Editora Fi, 2019.

BRANDÃO, Ricardo Evangelista. O Belo o que Ele é?: investigação sobre a beleza da natureza em Agostinho de Hipona. São Paulo: Editora Dialética, 2022.

CHAMPLIN, Russel Norman; BENTES, João Marques. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. 3. ed. São Paulo: Editora Candeia, 1995. v. 3.

CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Editora Candeia, 2000. v. 1.

CÍCERO, Marcos Túlio. As Leis. Trad. de Bruno Fregni Bassetto. Uberlândia: Edufu; Campinas: Unicamp, 2022.

CÍCERO, Marcos Túlio. Da República. Trad. de Amador Cisneiros. São Paulo: Edipro, 2011.

COLEMAN, Willian L. Manual dos tempos e costumes bíblicos. Trad. de Myrian Talitha Lins. Venda Nova: Betânia, 1991.

COSTA, Marcos Roberto Nunes. Maniqueísmo: história, filosofia e religião. Petrópolis: Vozes, 2003.

COSTA, Marcos Roberto. Ordem, Justiça e Lei: tripé indissolúvel na doutrina ético-jurídico-político de Santo Agostinho. In. SEVERINO NETO, Manoel (org.). Direito, cidadania e processo. Recife: FASA, 2006. V. 3. p. 275-310.

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Os irmãos Karamázov. 2. ed. Trad. de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2019.

FATTAL, Michel. Plotin chez Augustin suivi de Plotin face aux gnostiques. Paris: L’Harmattan, 2006. 181p.

FRAILE, Guillermo. Historia de La filosofia: Grecia y Roma. 7. ed. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 1997.

GILSON, Étienne. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. Trad. de Cristiane Negreiros Abbud Ayoub. São Paulo: Discurso Editorial; Paulus, 2006.

HANKEY, Wayne J. Razão. In. FITZGERALD, Allan D. (Org.). Agostinho através dos tempos: uma enciclopédia. São Paulo: Paulus, 2018. p. 821-826.

HOBBES, Thomas. Leviatã: ou a matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. 3. ed. Trad. de Rosina D’Angina. São Paulo: Ícone, 2014.

HORN, Christoph. Agostinho: conhecimento, linguagem e ética. Trad. de Roberto Hofmeister Pich. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

JAEGER, Werner. Paideía: a formação do homem grego. 4. ed. Trad. de Artur M. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

MORA, José Ferrater. Dicionário de filosofia. Trad. de Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 2001. tomo III.

MULGAN, Tim. Utilitarismo. Trad. de Fábio Creder. Petrópolis: Vozes, 2012.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. A Genealogia da Moral. 2. ed. Trad. de Mário Ferreira dos Santos. Petrópolis: Vozes, 2011.

OROZ RETA, Jose. San Agustin: cultura clásica y cristianismo. Salamanca: Publicaciones Universidad Pontificia de Salamanca, 1988.

PEGUEROLES, Juan. Metafísica de San Agustín. In: OROZ RETA, J.; RODRIGO, Galindo J. A. (Org.). El Pensamiento de San Agustín para el Hobre de Hoh: la filosofía agustiniana. Valencia: EDICEP C. B., 1998. p. 261-328.

PIERETTI, Antonio. Doctrina Antropológica Agustiniana. In: OROZ RETA, J.; RODRIGO, Galindo J. A. (Org.). El Pensamiento de San Agustín para el Hobre de Hoh: la filosofía agustiniana. Valencia: EDICEP C. B., 1998. p. 329-376.

PLATÃO. A República. 10. ed. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. Porto: Calouste Gulbenkian, 2007.

PLATÃO. Górgias. Trad. de Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2007.

PLOTINO. Enéadas. Introducciones, traducciones y notas de Jesús Igal. Madrid: Editorial Gredos, 1982. liv. II, IV, V, VI.

PETRUCCIANI, Stefano. Modelos de Filosofia Política. Trad. de José Raimundo Vidigal. São Paulo: Paulus, 2014.

PUECH, Henri-Charles. Sobre el maniqueísmo y otros ensayos. Traducción de María Cucurella Miquel. Madrid: Ediciones Siruela, 2006. p. 36).

REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga: os sistemas da era helenística. 3. ed. Trad. de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002. vol. III.

ROSA, Claudia Beltrão. O vir bonus e a prudência civilis em Marco Túlio Cícero. In: ARAÚJO, Sônia Regina Rebel de; ROSA, Claudia Beltrão; JOLY, Fábio Duarte (Org.). Intelectuais, poder e política na Roma Antiga. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2010. p. 21-62.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social: princípios do direito político. Trad. de Ciro Mioranza. São Paulo: Lafonte, 2018.

SARAIVA, F. R. dos Santos. Dicionário Latino – Português: etimológico, prosódico, histórico, geográfico, mitológico, biográfico. 12. ed. Belo Horizonte: Livraria Garnier, 2006.

SILVA, Paula Oliveira e. Ordem e Mediação: a ontologia relacional de Agostinho de Hipona. Porto Alegre: Letra & Vida, 2012.

TESKE, J. Roland. Alma. In. FITZGERALD, Allan D. (Org.). Agostinho através dos tempos: uma enciclopédia. São Paulo: Paulus, 2018. p. 99- 103.

TESTARD, Maurice. Saint Augustin et Cicéron. Paris: Éstudes Augustiniennes, 1958.

Published

2025-03-01

How to Cite

BRANDÃO, Ricardo Evangelista. On the justice of the law: study on eternal and human law in the light of Augustine of Hippo. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 25, n. 1, p. 46–67, 2025. DOI: 10.31977/grirfi.v25i1.5024. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/5024. Acesso em: 9 mar. 2025.

Issue

Section

Articles