Alimentação, ansiedade e COVID-19
Resumo
Quando falamos em alimentação estamos nos referindo a um conjunto de
fatores, que não se limita apenas à ingestão de nutrientes, mas também aos alimentos
que são fontes e fornecem tais nutrientes, bem como, a forma que esses alimentos são
combinados e preparados, as particularidades do modo de preparo e ato de comer e às
dimensões culturais e sociais das práticas alimentares (BRASIL, 2014).
O mundo ao nosso redor influencia a todo momento o nosso modo de vida e não
seria diferente com o comportamento alimentar, que sofre diversas interferências a
depender do contexto, sendo influenciado, até mesmo, pelas emoções, as quais afetam
diretamente o padrão da alimentação no que se refere às escolhas, quantidades
consumidas e frequência, não estando limitada apenas às necessidades fisiológicas
(LOURENÇO, 2016).
Alguns estudiosos acreditam que a ansiedade é o mal do século. Trata-se de uma
condição emocional, que é direcionada sempre a uma apreensão relativa ao futuro,
angústia e medo são emoções comuns ligadas a mesma, acompanhadas de certa tensão
física. A ansiedade é um fenômeno inerente ao ser humano, acontece em diversos
momentos da nossa vida e está associada também a alterações na ordem biopsicossocial
dos sujeitos. No entanto, ela se torna patológica quando não existe nenhum motivo
específico que a desencadeie. Seja normal ou patológica, tem influência na vida das
pessoas, limitando suas atividades (SOUZA et al, 2017).