Estratégia morfofisiológica de tolerância ao déficit hídrico de mudas de pinhão manso
Abstract
Resumo: O Pinhão manso é uma planta tolerante ao déficit hídrico, no entanto, pouco se sabe sobre as estratégias de tolerância a seca. A elucidação dos mecanismos de tolerância a seca poderá viabilizar a exploração comercial da espécie em regiões semiáridas. Pretendeu-se identificar as estratégias morfofisiológicas de tolerância ao déficit hídrico de plantas de pinhão manso. O trabalho foi conduzido no campo experimental da Universidade Estadual de Goiás, unidade de Ipameri, Goiás. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições. Sementes de pinhão manso foram semeadas em vasos de quatro litros contendo uma mistura de solo, areia e esterco na proporção de 3:1:1, respectivamente. Após a análise da composição da mistura, realizou-se a adubação e correção do pH. As plantas foram cultivadas a pleno sol e irrigadas diariamente. Aos 60 dias após a germinação, as plantas foram submetidas a regimes hídricos diferenciais: plantas diariamente irrigadas com manutenção da umidade do solo na capacidade de campo (100% da capacidade de campo) e plantas submetidas à desidratação através da suspensão da irrigação (0% da capacidade de campo durante cinco dias; 0% da capacidade de campo durante 10 dias e 0% da capacidade de campo durante 15 dias). As plantas desidratadas foram reirrigadas durante cinco dias e em seguida foram realizadas as análises destrutivas. O metabolismo CAM em plantas sob restrição hídrica aumenta a possibilidade de sobrevivência e torna o pinhão manso tolerante ao déficit hídrico. As mudas de pinhão manso apresentam como estratégia de tolerância a seca o retardo da desidratação.
Palavras chave: Jatropha curcas, seca, desidratação
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