Modelos de relação hipsométrica para um fragmento de cerrado sensu stricto no sul do estado do Tocantins
Abstract
Resumo: Relação hipsométrica ainda é pouco estudada em povoamentos florestais inequiâneos brasileiros. Por isso, neste trabalho, o objetivo foi testar vários modelos hipsométricos para Cerrado sensu stricto no sul do estado do Tocantins. Foram utilizados dados obtidos por meio de um inventário florestal com cinco parcelas de1000 m² cada, as quais totalizaram 820 árvores com diâmetro e altura média de9,6 cm e6,8 m, respectivamente. O ajuste dos modelos resultou em um erro padrão residual variando de 27,7% a 34,8% e coeficiente de determinação ajustado de0,408 a0,652. A partir de um delineamento inteiramente casualizado no esquema de parcelas subdivididas, com posterior aplicação do teste Dunnett, ambos ao nível de 5%, além da análise gráfica da distribuição de resíduos, pôde-se identificar quatro modelos hipsométricos, que incluem em sua forma funcional as variáveis independentes d, dq, hd, N e G, como os modelos que mais se adequaram a relação hipsométrica da área de cerrado inventariada no sul do estado do Tocantins.
Palavras Chave: Equações hipsométricas, Inventário florestal, Regressão linear.
Downloads
References
Abreu, J. C. et al., (2011). Modelagem hipsométrica em uma floresta de várzea na região adjacente a Foz do Rio Amazonas. Revista Verde, 6 (4), 213–218.
Andrade, V. C. L. et al., (2006). Influência de três sistemas de amostragem na estimativa da relação hipsométrica e do volume de árvores em um fragmento de Mata Atlântica. Scientia Forestalis, 70, 31-37.
Andrade, V. C. L. et al., (2015). Amostragem e agrupamento de dados de relação hipsométrica em inventários florestais de Cerrado Tocantinense. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, 35 (83), 227-238.
Azevedo, T. L. et al., (2011). Equações hipsométricas e volumétricas para um povoamento de Eucalyptus sp. localizado na FLONA do Ibura, Sergipe. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, 6 (1),105-112.
Barros, D. A. et al., (2002). Comportamento de modelos hipsométricos tradicionais e genéricos para plantações de Pinus oocarpa em diferentes tratamentos. Boletim de Pesquisa Florestal, Colombo, 45, 03-28.
Bartoszeck, A. C. P. S. et al., (2004). Dinâmica da relação hipsométrica em função da idade, do sítio e da densidade inicial de povoamentos de bracatinga da região metropolitana de Curitiba, PR. Revista Árvore, Viçosa, 28 (4), 517-533.
Batista, J.L, F, Couto, H. T. Z., & Marquesini, M. (2001). Desempenho de modelos de relação hipsométricas: estudo em três florestas. Scientia Forestalis, 60, 149-163.
Cardoso, D. J. et al., (1989). Avaliação da influência dos fatores idade e sítio na relação hipsométrica para Pinus taeda nas regiões central e Sudoeste do estado do Paraná. Floresta, Curitiba, 19 (1/2), 96-115.
Curtis, R. O. (1967). Height-diameter and height-diameterage equations for second-growth Douglas-fir. Forest Science, Bethesda, 13 (4), 365-375.
Curto, R. A. J. et al., (2014). Relações hipsométricas em floresta estacional semidecidual. Ciências Agrarias, 57 (1), 57-66.
Felfili, J.M. et al., (2000). Changes in thefloristic composition of cerrado sensu stricto in Brazil over a nine-yearperiod. Journal of Tropical Ecology, Cambridge, 16, 579-590.
Ferreira, R. Q. S. et al., (2015). Fitossociologia e estrutura diamétrica de um cerrado sensu stricto, Gurupi – TO. Revista Verde, Pombal, 10 (1), 229-235.
Foundation for Statistical Computing (2015). R Core Team: A Language and Environment for Statistical Computing (Versão 3.2.5) [Programa de computador]. Vienna: Foundation for Statistical Computing.
Gomes, P. F. (2009). Curso de estatística experimental (14 ed., 451p). Piracicaba: Degaspari.
Hess, A. F., et al., (2014). Ajuste de relação hipsométrica para espécies da Floresta Amazônica. Ambiência - Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais, Guarapuava, 10 (1).
Leite, H. G., & Andrade, V. C. L. (2003). Importância das variáveis altura dominante e altura total em equações hipsométricas e volumétricas. Revista Árvore, Viçosa, 27 (3), 301-310.
Machado, S. A. et al., (1994). Análise do comportamento da relação hipsométrica com respeito a idade para plantações de Pinus elliottii no Estado do Paraná. Cerne, Lavras, 1 (1), 5-12.
Mendonça, A. R. et al., (2011). Modelos hiposométricos e de crescimento em altura das árvores dominantes e codominates para Pinus caribaea var. hondurensis. Scientia Forestalis, 39 (90), 151-160.
Ribeiro, A. et al., (2010). Estratégias e metodologias de ajuste de modelos hipsométricos em plantios de Eucalyptus sp. Cerne, Lavras, 16 (1), 22-31.
Santos, M. J. F., Andrade, V. C. L., & Souza, P. B. (2016). Amostragem relativa de dados da relação hipsométrica de cerrado tocantinense. Revista Brasileira de Biometria, Lavras.
Sena, A. L. M. et al., (2015). Modelos lineares e não lineares com uso de covariantes para relação hipsométrica de duas espécies de pinus tropicais. Ciência Florestal, Santa Maria, 25 (4), 969-980.
Scolforo, J. R. (1993). Mensuração Florestal: Relações quantitativas em volume, peso e a relação hipsométrica (292 p). Lavras: UFLA/FAEPE
Soares, K. L. et al., (2017). Modelagem hipsométrica de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden. no sudeste do estado de Goiás. Revista de Agricultura Neotropical, 4 (supl. 1), 51-57.
Tomé, M., Ribeiro, F., & Faias, S. (2007). Relação Hipsométrica geral para Eucalyptus globulus Labill. em Portugal. Silva Lusitana, 15 (1), 41-55.
Tocantins. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. Diretoria de Zoneamento Ecologico-economico. (2012). Atlas do Tocantins: subsídios ao planejamento à gestão territorial (6 ed. rev. Atual., pp.18-21). Palmas, TO: Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente.
Trautenmüller, J. W. et al., (2014). Relação hipsométrica em floresta estacional decidual. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, 10 (19), 1633-1641.
Vibrans, A. C. et al., (2015). Height-diameter models for three subtropical forest types in southern Brazil. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, 39 (3), 205-215.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.