Extrato de Pimenta dioica no controle in vitro de Aspergillus niger, patógeno da cultura do sisal

Autores/as

  • Tamara Thays Barbosa Leal Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Francisco Éder Rodrigues de Oliveira Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Vanuze Costa de Oliveira Universidade Federal de Lavras,
  • Sergio David Parra Gonzalez Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Rafael Mota da Silva Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Ademilde Silva dos Reis Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Franceli da Silva Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Resumen

Resumo: O sisal (Agave sisalana Perrine ex Engelm.) é uma planta de grande importância econômica na região Nordeste do Brasil. No entanto, a podridão vermelha do tronco, tem sido o principal problema fitossanitário desta cultura, causando danos econômicos consideráveis. Este estudo objetivou avaliar o efeito do extrato de Pimenta da Jamaica (Pimenta dioica L.) no controle de Aspergillus niger var. niger (van Tiegh.), fungo causador da podridão vermelha. Nos testes in vitro foram utilizados 500 g de folhas de P. dioica em 1 L de água destilada no preparo do extrato aquoso e adicionou-se 10%, 25% e 50% ao meio de cultura BDA. As placas foram incubadas a temperatura de 28 °C ± 2 ºC, posteriormente foi avaliado o crescimento micelial e a esporulação de A. niger. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dez repetições. Os resultados obtidos no crescimento micelial do A. niger, quando aplicados nas concentrações de 10%, 25% e 50% de extrato aquoso de P. dioica, apresentaram inibições de 5,55%, 73,33% e 100% respectivamente. O extrato aquoso de P. dioica mostrou-se eficiente no controle in vitro do fungo A. niger.

 Palavras chave: Agave sisalana Perrine ex Engelm., Controle biológico, Podridão vermelha.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Almeida, T. F., Camargo, M., & Panizzi, R. C. (2009). Efeito de extratos de plantas medicinais no controle de Colletotrichum acutatum, agente causal da flor preta do morangueiro. Summa Phytopathologica, 35 (3), 196-201.

Aumeeruddy-Elalfi, Z., Gurib-Fakim, A., & Mahomoodally, M. F. (2016). Kinetic studies of tyrosinase inhibitory activity of 19 essential oils extracted from endemic and exotic medicinal plants. South African Journal of Botany, 103, 89-94.

Bara, M. T. F., & Vanetti, M. C. D. (1998). Estudo da atividade antibacteriana de plantas medicinais, aromáticas e corantes naturais. Revista Brasileira de Farmacognosia, 7/8 (1), 22-34.

Bigliazzi Jr., D. (2005). Pimenta dioica L. (Revisão Bibliográfica, 9p). Canavieiras: Fundação Herbarium de Saúde e Pesquisa, Associação Argentina de Fitomedicina.

Brasil (2010). Agentes antimicrobianos químicos e naturais. Food Ingredients Brasil, 15, 36-42.

Recuperado em 19 julho, 2013, de http://www.revista-fi.com/materias/155.pdf.

Broglio, S. M. F., Lopes, D. O. P., Santos, D. S., Dias-Pini, N. S., Girón-Pérez, K., & Micheletti, L. B.(2014). Evaluación del control de Rhipicephalus (Boophilus) microplus in vivo con Metarhizium anisopliae y extracto de Annona muricata. Magistra, 26 (4), 543-546.

Brum, R. B. C. S., Castro, H. G., Cardon, C. H., Pereira, A. S., Cardoso, D. P., & Santos, G. R. (2014). Atividade antifúngica de óleos essenciais sobre fungos fitopatogênicos. Magistra, 26 (3), 365-375.

Carvalho, R. R. C., Warwick, D. R. N., Souza, P. E., & Carvalho Filho, J. L. S.(2011). Efeito da temperatura no crescimento micelial, produção e germinação de esporos de Thielaviopsis paradoxa isolado de coqueiros em Sergipe. Scientia Plena, 7 (9), 1-5.

Coutinho, W. M, Luz, C. M., Suassuna, N. D., Silva, O. R. R. F., & Suinaga, F. A.(2006a) A podridão do tronco do sisal (Comunicado Técnico, n. 281, 4p). Campina Grande: Embrapa Algodão.

Coutinho, W. M., Suassuna, N. D., Luz, C. M., Suinaga, F. A., & Silva, O.R.R.F.(2006b) Bole roto of sisal caused by Aspergillus niger in Brazil. Fitopatologia Brasileira, 31 (6), 605-605.

Cunha Neto, I. L., & Martins, F. M. (2012). Anatomia dos órgãos vegetativos de Agave sisalana Perrine Exen-Gelm (Agavaceae). Revista Caatinga, 25 (2), 72-78.

Delespaul, Q., Billerbeck, V. G., Roques, C. G., Michel, G., Marquier-Viñuales, C., & Bessière, J. M. (2000). The antifungal activity of essential oils as determined by different screening methods. Journal of Essential Oil Research, 12 (2), 256-266.

Gama, E. V. S., Silva, F., Santos, I., Malheiro, R., Soares, A. C. F., Pereira, J. A., & Armond, C. (2015). Homeopathic drugs to control red rot disease in sisal plants. Agronomy for Sustainable Development, 35, 649-656.

Itako, A. T., Schwan-Estrada, K. R. F., Stangarlin, J. R., Tolentino Jr. J. B., & Cruz, M. E. S. (2009). Controle de Cladosporium fulvum em tomateiro por extratos de plantas medicinais. Arquivos do Instituto Biológico, 76 (1), 75 - 83.

Machado, L A., Silva, & V. B., Oliveira, M. M. (2007). Uso de extratos vegetais no controle de pragas em horticultura. Biológico, 69 (2), 103-106.

Maguire, J. D. (1962). Speed of germination-aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigour. Crop Science, 2 (2), 176-177.

Minott, D. A., & Brown, H. A. (2007). Differentiation of fruiting and non-fruiting Pimenta

dioica (L.) Merr. trees based on composition of leaf volatiles. Journal of Essential Oil Research, 19 (4), 354-357.

Oliveira, R. A., Reis, T. V., Sacramento, C. K., Duarte, L. P., & Oliveira, F. F. (2009). Constituintes químicos voláteis de especiarias ricas em eugenol. Revista Brasileira de Farmacognosia, 19 (3), 771-775.

Park, I. K., Kim, J., Lee, S. G., & Shin, S. C. (2007). Nematicidal activity of plant essential oils and components from ajowan (Trachyspermum ammi), allspice (Pimenta dioica) and litsea (Litsea cubeba) essential oils against pine wood nematode (Bursaphelenchus Xylophilus). Journal of Nematology, 39 (3), 275–279.

Ribeiro, L. F., & Bedendo, I. P. (1999). Efeito inibitório de extratos vegetais sobre Colletotrichum gloeosporioides - agente causal da podridão de frutos de mamoeiro. Scientia Agricola, 56 (4), 1267-1271.

Roobbers, J. E., Speedie, M. K., & Tyler, V. E. (1997). Farmacognosia e farmacobiotecnologia (372p). São Paulo: Premier.

Santos, M. B., Santos, C. Y., almeida, M. A., Santos, C. R. S., Sant’anna, H. L. S., Santos, O. S. N., Silva, F., & Martins, G. N. (2010). Efeito inibitório in vitro de extrato vegetal de Allium sativum sobre Aspergillus niger Tiegh. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 12 (1), 13-17.

Santos, P. L., Prando, M. B., Morando, R., Pereira, G. V. N., & Kronka, A. Z. (2013). Utilização de extratos vegetais em proteção de plantas. Enciclopédia Biosfera, 9 (17), 2562-2576.

Schleifstein, J., & Coleman, M. B. (1939). An unidentified microorganism resembling B. lignieri and Past. pseudotuberculosis and pathogenic for man. Journal of medicine, New York State, 39, 1749 - 1753.

Souza, L. S. S., & Soares, A. C. F. (2013). Extrato aquoso de alho (Allium sativum L.) no controle de Aspergillus niger causador da podridão vermelha em sisal. Tecno-lógica, 17 (2), 124-128.

Statistical, A. S. (2002). User's guide (Version 9.0. Cary) [Software]. NC: SAS Institute Inc.

Zabka, M., Pavela, R., & Slezakova, L. (2009). Antifungal effect of Pimenta dioica essential oil against dangerous pathogenic and toxinogenic fungi. Industrial Crops and Products, 30, 250-253. DOI: 10.1016/j.indcrop.2009.04.002.

Zanandrea, I., Juliano D. S., Andréa, B. M., Juliane, L., & Veridiana, K. B. (2004). Atividade do óleo essencial de orégano contra fungos patogênicos do arroz: crescimentos micelial em placas. Revista Brasileira de Farmacognosia, 14, 1 (supl.), 14-16.

Descargas

Publicado

2017-05-23

Cómo citar

Leal, T. T. B., Oliveira, F. Éder R. de, Oliveira, V. C. de, Parra Gonzalez, S. D., Silva, R. M. da, Reis, A. S. dos, & Silva, F. da. (2017). Extrato de Pimenta dioica no controle in vitro de Aspergillus niger, patógeno da cultura do sisal. MAGISTRA, 28(2), 254–260. Recuperado a partir de https://www3.ufrb.edu.br/index.php/magistra/article/view/3946

Número

Vol. 28 Núm. 2 (2016)

Sección

Comunicação Científica

Licencia

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
    2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.