Aclimatização de mudas de abacaxizeiro micropropagado em sistema convencional e semi-hidropônico

Autores/as

  • Evaldo Tadeu de Melo UFLA
  • Leila Aparecida Salles Pio Universidade Federal de Lavras
  • Deniete Soares Magalhães Universidade Federal de Lavras
  • Paulyene Vieira Nogueira
  • Dalilhia Nazaré dos Santos

Resumen

Resumo: Comercialmente o abacaxizeiro é propagado vegetativamente. Para aumentar a taxa de multiplicação e evitar a disseminação de pragas e patógenos, técnicas de propagação in vitro têm sido indicadas. Objetivou-se com o presente trabalho, comparar a aclimatização de diferentes tipos de mudas de abacaxizeiro micropropagado, em ambiente convencional de telado e em sistema semi-hidropônico. Foram utilizadas mudas de abacaxizeiro cultivar Pérola, separados em três grupos de acordo com o número de folhas e comprimento da folha ‘D’. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 2 x 3, sendo 2 ambientes de aclimatização  e 3 tamanhos de mudas, com 4 repetições e 5 mudas por parcela, totalizando 120 mudas. O delineamento experimental foi Inteiramente casualizado. Após 30 dias iniciou-se as avaliações que foram efetuadas mensalmente observando-se a porcentagem de sobrevivência das mudas, número de folhas e comprimento da folha ‘D’ (cm) até os 120 dias. Ao término do trabalho foram avaliados massa fresca e seca (g) da parte aérea e do sistema radicular, análises anatômicas foliares e radiculares e análises minerais via foliar. Os comprimentos de mudas e os dois ambientes de cultivo proporcionaram alta taxa de sobrevivência das mudas aclimatizadas. Foram observadas pequenas diferenças anatômicas entre os diferentes tamanhos de mudas em relação aos ambientes. A aclimatização do abacaxizeiro micropropagado é mais eficiente mediante o uso de mudas de maior tamanho, sendo mais viável em ambiente convencional.

Palavras Chave: Ananas comosus L., Propagação in vitro, Anatomia foliar e radicular.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Evaldo Tadeu de Melo, UFLA

Doutor em Produção Vegetal-Fruticultura

Citas

Almeida, E. I. B., et al.(2014) Nitrogênio e potássio no crescimento de mudas de pitaia [Hylocereus undatus (Haw.) Britton & Rose]. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, 36 (4), 1018-1027.

Al-Saif, A.M., Hissain, A.B.M.S, & Taha, R.M. (2011). Effects of benzylaminopurine and naphthalene acetic acid on proliferation and shoot growth of pineapple (Ananas comosus L. Merr.) in vitro. African Journal of Biotechnology, Nairobi, 10 (27) 5291-5295. DOI: 10.5897/AJB11.370.

Ananthakrishnan, G., et al. (2002). In vitro adventitious shoot formation from cotyledon explants of cashew (Anacardium occidentale L.). Scientia Horticulturae, Holanda, 93, 343-355.

Castro, E. M., Pereira, F. J., & Paiva, R. (2009). Histologia Vegetal: estrutura e função de órgãos vegetativos (234p). Lavras: UFLA.

Coelho, R. I., et al. (2007). Coroa do abacaxi ‘SmoothCayenne’ na produção de mudas do tipo rebentão. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, (31), 1867-1871.

Coelho, R. I., et al. (2009). Brotação de gemas em secções de caule de abacaxizeiro ‘SmoothCayenne’tratadas com reguladores de crescimento. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, 31 (1), 203-209.

Corrêa, M. C. M., et al. (2014) Crescimento inicial de pitaia em função de combinações de doses de fósforo-zinco. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, 36, 261-270.

Faquin, V., & Chalfun, N. N. J. (2008). Hidromudas: processo de produção de porta-enxerto de mudas frutíferas, florestais e ornamentais enxertadas em hidroponia (BRN.PI 0802792-7). Rio de Janeiro: INPI.

Farahani, F. (2014). Micropropagation and growth of in vitro pineapple (Ananas comosus Merr) in Iran. Plant Archives, Muzaffarnagar, 14 (1), 337-341.

Ferreira, D. F. (2011). SISVAR: A computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia, Lavras: UFLA, 35 (6), 1039-1042.

Kraus, J. E., & Arduin, M. (1997). Manual básico de métodos em morfologia vegetal (198p). Rio de Janeiro: UFRRJ.

Larraburu, E., Apóstolo, N., & Liorente, B. (2010). Anatomy and morphology of photinia (Photinia x fraseri Dress) in vitro plants inoculated with rhizobacteria. Trees, 24, 635-642.

Malavolta, E., Vitti, G. C., & Oliveira, S.A (1997). Avaliação do estado nutricional de plantas: princípios e aplicações (319p). Piracicaba: POTAFOS.

Nelson, B, J. Asare, P. A., & Arthur Jr., R. (2015). In vitro growth and multiplication of pineapple under different duration of sterilization and different concentrations of benzylaminopurine and sucrose. Biotechnology, Faisalãbãd, 14 (1), 35-40.

Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. (2018). FAOSTAT. Recuperado em maio, 2021, de http://faostat.fao.org/site/339/default.aspx/.

Pegoraro, R. F. S., et al. (2014). Macronutrient uptake, accumulation and Nelson export by the irrigated ‘Vitoria’pineapple plant. Revista Brasileira de Ciência do solo, Viçosa, 38 (3), 896-904.

Santos, P. C., et al. (2011). Fungos micorrízicos no crescimento e nutrição de rebentos oriundos de coroa de abacaxi. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, 33 (1 nesp.), 658-665.

Silva, K. J. D., Souza, V. A. B., &, Gomes, R. L. F. (2008) . Efeito da altura de mudas na adaptação pós-cultivo in vitro de abacaxizeiro ornamental. Revista Ceres, Viçosa, 55 (6), 551-555.

Simão, S. (1998). Tratado de fruticultura (760p). Piracicaba: FEALQ.

Souza, A. G., et al. (2015). Massa seca e acúmulo de nutrientes em mudas enxertadas de pereira em sistema hidropônico. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, 37 (1), 240.

Taiz, L., & Zeiger, E. (2016). Plant physiology (888p, 6th ed). Sunderland: Sinauer Associates.

Usman, I.S., et al. (2013).Development of an efficient protocol for micropropagation of pineapple (Ananas comosus L. var. Smooth Cayenne). African Journal of Agricultural Research, Nairobi, 8 (18) 2053-2056.

Publicado

2021-09-24

Cómo citar

Melo, E. T. de, Pio, L. A. S., Magalhães, D. S., Nogueira, P. V., & Santos, D. N. dos. (2021). Aclimatização de mudas de abacaxizeiro micropropagado em sistema convencional e semi-hidropônico. MAGISTRA, 31, 779–788. Recuperado a partir de https://www3.ufrb.edu.br/index.php/magistra/article/view/4356

Número

Sección

Artigo Científico