Rizobactérias em pós-emergência e adubação nitrogenada de cobertura no desempenho agronômico do milho

Autores

  • Moryb Jorge Lima da Costa Sapucay Universidade Estadual de Londrina
  • André Sampaio Ferreira Universidade Estadual de Londrina
  • André Luiz Martinez de Oliveira Universidade Estadual de Londrina
  • Claudemir Zucareli Universidade Estadual de Londrina

Resumo

Resumo: Rizobactérias promotoras de crescimento em pós-emergência podem aumentar a eficiência de uso do fertilizante químico e a produtividade do milho. Objetivou-se avaliar o desempenho agronômico do milho em função da aplicação em pós-emergência de Azospirillum brasilense e Bacillus sp. e doses de nitrogênio em cobertura. O experimento foi conduzido na safra de verão sob delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 3 x 3, com seis repetições. Os tratamentos foram constituídos da aplicação de inoculantes em pós-emergência no milho (AG 2040) (controle sem aplicação; aplicação de Azospirillum brasiliense; e aplicação de Azospirillum brasiliense e Bacillus sp.) e doses de nitrogênio em cobertura (0, 60, 120 kg ha-1). Avaliou-se: índice de clorofila foliar, teor de nitrogênio, área foliar, diâmetro do colmo, altura de inserção da espiga, altura da planta, comprimento da espiga, número de fileiras por espiga, número de grãos por espiga, massa de cem grãos e produtividade. A aplicação de Azospirillum brasilense e Bacillus sp., bem como a adubação nitrogenada de cobertura com 120 kg ha-1 elevam teor de clorofila no milho. A aplicação conjunta das bactérias aumenta ainda o diâmetro do colmo da cultura. A Azospirillum brasilense associada a aplicação de 60 kg ha-1 de nitrogênio em cobertura incrementa o número de fileiras de grãos por espiga. A aplicação de Azospirillum brasilense e/ou Bacillus sp. em pós-emergência no milho associada com a adubação nitrogenada de cobertura não promove aumento no desempenho produtivo da cultura.

 

Palavras chave: Zea mays L., Microrganismos, Fertilizante químico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Moryb Jorge Lima da Costa Sapucay, Universidade Estadual de Londrina

Doutorando em Agronomia

Universidade Estadual de Londrina

André Sampaio Ferreira, Universidade Estadual de Londrina

Engenheiro AgrônomoPós Doutorando em FitotecniaUniversidade Estadual de Londrina

André Luiz Martinez de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

Professor Associado - Universidade Estadual de Londrina

Claudemir Zucareli, Universidade Estadual de Londrina

Professor Adjunto

Departamento de Agronomia

Universidade Estadual de Londrina

Referências

Alvares, C. A., et al. (2013). Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, 22 (6), 711-728. DOI: 10.1127/0941-2948/2013/0507

Argenta, G., et al. (2003). Adubação nitrogenada em milho pelo monitoramento do nível de nitrogênio na planta por meio do clorofilômetro. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 27 (1), 109-119. DOI: 10.1590/S0100-06832003000100012.

Bassi, D., Menossi, M., & Mattiello, L. (2018). Nitrogen supply influences photosynthesis establishment along the sugarcane leaf. Scientific reports, 8 (2327), 1-13. DOI: 10.1038/s41598-018-20653-1.

Carvalho, T. L. G., et al. (2014). Nitrogen signalling in plant interactions with associative and endophytic diazotrophic bacteria. Journal of experimental botany, 65 (19), 5631-5642. DOI: 10.1093/jxb/eru319.

Ciciliato, A., & Casimiro, E. (2015). Inoculante Azospirillum brasilense via foliar associado a diferentes fertilizantes foliares na cultura do milho. Revista Cultivando o Saber, 8 (nesp.), 1-10.

Dartora, J., et al. (2013). Adubação nitrogenada associada à inoculação com Azospirillum brasilense e Herbaspirillum seropedicae na cultura do milho. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 17(10), 1023-1029.

Felisberto, P. A. C., et al. (2015). Híbridos de Milho Submetidos à Adubação Nitrogenada Foliar Suplementar em Segunda Safra. Revista Científica Eletrônica de Agronomia, 27, 103-113.

Ferreira, D. F. (2014). SISVAR: a Guide for its Bootstrap procedures in multiple comparisons. Ciência e Agrotecnologia, 38 (2), 109-112. DOI: doi.org/10.1590/S1413-70542014000200001

Galvão, J. C. C., Borém, A., & Pimentel, M. A. (2015). Milho: do plantio a colheita (351p). Viçosa: UFV.

Kappes, C., et al. (2013). Inoculação de sementes com bactéria diazotrófica e aplicação de nitrogênio em cobertura e foliar em milho. Semina: Ciências Agrárias, 34 (2), 527-538. Recuperado de http://hdl.handle.net/11449/74766.

Kappes, C., Silva, R. D., & Ferreira, V. E. N. (2017). Aplicação foliar de Azospirillum brasilense e doses de nitrogênio em cobertura no milho safrinha. Scientia Agraria Paranaensis, 16 (3), 366-373.

Libório, P. H. S., et al. (2016). Inoculação com Azospirillum brasilense associada à adubação nitrogenada reduzida em híbridos de milho. Nucleus, 13 (2), 241-252. DOI: 10.3738/1982.2278.1559.

Martins, F. A. D., et al. (2012). Avaliação de híbridos de milho inoculados com Azospirillum brasilense. Pesquisa Agropecuária Gaúcha, 18 (2).

Mazzuchelli, R. D. C. L., Sossai, B. F., & Araújo, F. D. (2014). Inoculação de Bacillus subtilis e Azospirillum brasilense na cultura do milho. Colloquium Agrarie, 10 (2), 40-47. DOI: 10.5747/ca.2014.v10.n2.a106

Ojuederie, O. B., Olanrewaju, O. S., & Babalola, O. O. (2019). Plant Growth Promoting Rhizobacterial Mitigation of Drought Stress in Crop Plants: Implications for Sustainable Agriculture. Agronomy, 9 (11), 712. DOI: 10.3390/agronomy9110712.

Oliveira, A. L., et al. (2017). Maize inoculation with Azospirillum brasilense Ab-V5 cells enriched with exopolysaccharides and polyhydroxybutyrate results in high productivity under low N fertilizer input. Frontiers in microbiology, 8, 1873. DOI: DOI.org/10.3389/fmicb.2017.01873.

Rambo, L., et al. (2011). Índices nutricionais de N e produtividade de milho em diferentes níveis de manejo e de adubação nitrogenada. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 46 (4), 390-397. DOI: 10.1590/S0100-204X2011000400008.

Repke, R. A., et al. (2013). Eficiência da Azospirillum brasilense combinada com doses de nitrogênio no desenvolvimento de plantas de milho. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, 12 (3), 214-226. DOI: 10.18512/1980-6477/rbms.v12n3p214-226.

Rodrigues Neto, J. (1986). Meio simples para o isolamento e cultivo de Xanthomonas campestris pv. citri tipo B. Summa Phytopathol, 12, 16.

Sangoi, L., et al. (2011). Perfilhamento, área foliar e produtividade do milho sob diferentes arranjos espaciais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 46 (6), 609-616. DOI: 10.1590/S0100-204X2011000600006.

Santos, H. G., et al. (2018). Sistema brasileiro de classificação de solos (356p). Brasília, DF: Embrapa.

Silva, A. F., et al. (2014). Produtividade de híbridos de milho em função do espaçamento e da população de plantas em sistema de plantio convencional. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, 13 (2), 162-173. DOI: 10.18512/1980-6477/rbms.v13n2p162-173.

Souza, R. D., Ambrosini, A., & Passaglia, L. M. (2015). Plant growth-promoting bacteria as inoculants in agricultural soils. Genetics and molecular biology, 38 (4), 401-419. DOI: 10.1590/S1415-475738420150053.

Spolaor, L. T., et al. (2016). Bactérias promotoras de crescimento associadas a adubação nitrogenada de cobertura no desempenho agronômico de milho pipoca. Bragantia, 75 (1), 33-40. DOI: 10.1590/1678-4499.330.

Tedesco, M. J., Gianello, C., & Bissani, C. A. (1995). Análise de solo, plantas e outros materiais. (Boletim Técnico de Solos, n.5, 174p). Porto Alegre: UFRGS.

Downloads

Publicado

2021-05-27

Como Citar

Lima da Costa Sapucay, M. J., Ferreira, A. S., de Oliveira, A. L. M., & Zucareli, C. (2021). Rizobactérias em pós-emergência e adubação nitrogenada de cobertura no desempenho agronômico do milho. MAGISTRA, 31, 653–660. Recuperado de https://www3.ufrb.edu.br/index.php/magistra/article/view/4319

Edição

Seção

Artigo Científico