ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE ÀS COMPLICAÇÕES DURANTE O TRATAMENTO HEMODIALÍTICO
Palabras clave:
Assistência à Saúde, Diálise Renal, Rim ArtificialResumen
A Hemodiálise é um processo que tem como finalidade a filtração do sangue de pacientes com distúrbios renais agudos ou crônicos, logo, durante a realização deste procedimento pode ocorrer inúmeras complicações que necessitam de intervenção imediata e assistência eficaz da equipe de enfermagem. Nessa perspectiva, este estudo tem como objetivo geral descrever as ações de enfermagem diante das complicações decorrentes do tratamento hemodialítico. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva e qualitativa, de caráter exploratório, realizada através de periódicos nacionais e do parecer da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Os resultados demonstraram que as mais freqüentes complicações são a hipervolemia, as variações de pressão arterial e as câimbras. Logo, conclui-se que não basta apenas preocupação em obter tecnologia e sofisticação para estruturar os serviços de Hemodiálise, é imperativo manter um olhar crítico e humanizado no cuidado aos pacientes. Ainda, é relevante que a equipe de saúde busque sempre seguir os preceitos éticos da profissão e os protocolos padronizados pela Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Descargas
Citas
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Anais do III Seminário Internacional: redução do risco para a segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde. J Infect Control 2015; 4(Supp.1): 65-76.
BASTOS, Marcus Gomes; MASTROIANNI, Gianna. Doença renal crônica: importância do diagnóstico precoce, encaminhamento imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para melhora do desfecho em pacientes ainda não submetidos à diálise. J Bras Nefrol 2011; 33(1): 93-108.
BRASIL. Ministério da saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 82, de 3 de janeiro de 2000. Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento dos serviços de diálise e as normas para cadastramento destes junto ao Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde, 2000.
______ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática.Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 37 p.
CARPENITO, L. J. Plano de cuidado de enfermagem e documentação: diagnóstico de enfermagem e problemas colaborativos. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
CASTRO, M. C. Atualização em diálise: complicações agudas em hemodiálise. J Bras Nefrol, 2001, p. 108-13.
CERQUEIRA, D. P.; TAVARES, J. R.; MACHADO, R. C. Fatores preditivos da insuficiência renal e algoritmo de controle e tratamento. Rev. Latino-Am. Enfermagem mar.-abr. 2014;22(2):211-7.
CORDEIRO, A. P.; ROSSETTI, N. L. M.; DUARTE, L. V, et al. Complicações durante a hemodiálise e a assistência de enfermagem. Enfer. Rev., 2016, 8 p.
DÃNGELLO, J. G.; FATTINI, C. A., Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante de medicina. 2ª Ed, São Paulo: Atheneu, 2003.
DUCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidencias. 3 Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
GULLO, A. B. M. et al. Reflexões sobre comunicação na assistência de enfermagem ao paciente renal crônico. Rev.Esc.Enf.USP, v. 34, n. 2, p. 209-12, jun. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v34n2/v34n2a11.pdf>. Acesso em: 18 Jun. 2018.
FERREIRA, J. E. (Trad.). Enfermagem em cuidados críticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1128 p.
GRAUER, G.F. Manifestações clínicas dos distúrbios urinários. In: NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p. 609-696.
HOLANDA, R.; SILVA, V. M. Diagnóstico de Enfermagem de Pacientes em tratamento hemodialitico. 2008, p. 23.Disponível em: .Acesso em: 18 Jun. 2018.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. ed 3. São Paulo: Atheneu, 2006.
KUSUMOTA L. Avaliação da Qualidade de Vida Relacionada a Saúde de pacientes em hemodiálise. Ribeirão Preto. 2005. Disponível em:<http://www.tesesusp.com.br.>.Acesso em: 21 Jun. 2018.
LIMA, A. F. C. et al. Processo de Enfermagem na prática de hemodiálise:a experiência das enfermeiras de um Hospital Universitário. Revista referência, II Série, n. 12, Março de 2010.
MACHADO, Gabriela Rocha Garcia; PINHATI, Fernanda Romanholi. Tratamento de diálise em pacientes com insuficiência renal crônica. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, n. 26, p. 137-148, dez. 2014.
MARCHESAN, Moane, et al. Percepção de pacientes em hemodiálise sobre os benefícios e as modificações no comportamento sedentário após a participação em um programa de exercícios físicos. Rev Bras Ciênc Esporte, 2017;39(3):314---321.
MINAYO, M.C.S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22. Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
MARAGNO, F.; ZANINI, M. T. B.; ROSA, R.; CERETTA, L.B.; MEDEIROS, I.S.; SORATTO, M.T.; ZIMMERMANN, K. C. G. A hemodiálise no cotidiano dos pacientes renais crônicos. Revista Inova Saúde, 2012, 1(1):16-30.
NASCIMENTO, C. D.; MARQUES, I. R. Intervenções de enfermagem nas complicações mais frequentes durante a sessão de hemodiálise: revisão da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem. v 58, n 6. Brasília nov/dez. 2005.
NEVES JUNIOR, Milton Alves da, et al. Acesso vascular para hemodiálise: o que há de novo?. J Vasc Bras. 2013 Jul.-Set.; 12(3):221-225.
NUNES, T. F; BRUNETTA, D. M; LEAL, C. M; PISI, P. C. B; RORIZ-FILHO, J. S. Insuficiência renal aguda. Medicina (Ribeirão Preto) 2010; 43(3): 272-82.
OLIVEIRA, S. M. et al. Elaboração de um instrumento da assistência de enfermagem na unidade de hemodiálise. Rev. Acta paulista de enfermagem, v. 21, São Paulo, 2008.
PONCE, D.; ZORZENON, C. P. F.; SANTOS, N. Y.; TEIXEIRA, U. A.; BALBI, A. L. Injúria renal aguda em unidade de terapia intensiva: estudo prospectivo sobre a incidência, fatores de risco e mortalidade. Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):321-6.
PADOVEZE, M. C.; FORTALEZA, C. M. C. B. Infecções relacionadas à assistência à saúde: desafios para a saúde pública no Brasil. Rev Saúde Pública, 2014, p. 995-1001.
POLIT, D. F.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. P. Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5 ed., Porto Alegre: Artimed, 2004.
SIVIERO, Pamila Cristina Lima; MACHADO, Carla Jorge; CHERCHIGLIA, Mariangela Leal. Insuficiência renal crônica no Brasil segundo enfoque de causas múltiplas de morte. Cad. Saúde Colet., 2014, Rio de Janeiro, 22 (1): 75-85.
SMELTZER, S. C; BARE, B. G; HINKLE, J. L; CHEEVER, K. H. Brunner Tratado de Enfermagem Médico- Cirúrgica. 12 ed, 2 vol. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
SOLDÁ, D. A.; CARVALHO, J.; FORTES, V.L.F.; POMATTI, D.M.; MATTE, M. M. 2010. O retorno à hemodiálise após o insucesso do transplante renal: Manifestações do paciente. Nursing, 12(140):39-45.
SBN – SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Censo Brasileiro de Diálise Crônica, 2012.
SOUSA, Maiana Regina Gomes de, et al. Eventos adversos em hemodiálise: relatos de profissionais de enfermagem. Rev Esc Enferm USP, 2013, p. 76-83.
TERRA, Fabio de Souza. Avaliação da qualidade de vida do paciente renal crônico submetido a hemodiálise e sua adesão ao tratamento farmacológico de uso diário. Alfenas: UNIFENAS, 2007, 175 p.
TRAJANO, J. S.; MARQUES, I. R. Assistência de enfermagem na diálise peritoneal ambulatorial e hospitalar. Rev. Enferm UNISA, v. 6, p. 53-7. 2005.
TORREAO, C. L. et al. Cuidados de enfermagem ao cliente em diálise peritoneal: contribuição para prática e manejo clínico. Rev. de Pesq.: cuidado é fundamental, set/dez. 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Acadêmica GUETO
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.