Sala de Espera Enquanto Estratégia Educativa do Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF: Percepção dos Usuários do Município de Amargosa

Autores

Palavras-chave:

NASF, Sala de Espera, Estratégia Educativa

Resumo

A "Sala de espera" é uma ferramenta de intervenção educativa utilizada pelos profissionais do NASF, privilegiado espaço de discussão para a promoção da saúde, favorecendo a troca de saberes entre profissional e usuário, através de dinâmicas, diálogos, elucidações, configurando-se como ambiente de discussão, reflexão, empoderamento e estímulo a autocuidado. O presente artigo teve como objetivo discutir a percepção e satisfação dos usuários das Unidades da Saúde da Família do município de Amargosa, diante da sala de espera enquanto estratégia educativa do Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF. Na metodologia, foi utilizada a abordagem qualitativa, recorrendo ao levantamento bibliográfico, entrevista semiestruturada e observação enquanto instrumentos de coleta de dados para posterior proceder a tabulação e análise dos mesmos. Enquanto resultados levantados, pode-se perceber que os usuários têm a sala de espera enquanto uma estratégia educativa eficiente, o que confirma a importância desses espaços e estratégias para o desenvolvimento de ações efetivas em saúde, promovendo a socialização de conhecimentos relevantes e que contribuem consideravelmente na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica à Saúde. Diretrizes do NASF. Brasília, 2009.

BAHIA, Serviço Público Estadual. Resolução Nº 66, de 2010. Aprova as Diretrizes Estaduais para a implantação, funcionamento e qualificação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família do Estado da Bahia. Bahia, 2010. Disponível em: <http://www.saude.ba.gov.br/dab/arquivos/NASFCIB66.PDF>. Acesso em: 14 fev. 2017.

BRASIL, Minist´´erio da Saúde. Portaria GM n. 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF. Brasília; 2008. Diário Oficial da União 25 Jan 2008. [n. 18]. Disponível em: <http://www.cref6.org.br/arquivos/PORTARIA_nn154.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2017.

BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/caderbos_ab/abcad27.pdf>. Acesso em 20 jan 2017.

BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012. Redefine os parâmetros de vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) Modalidades 1 e 2 às equipes de Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas, cria a Modalidade NASF 3, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, 3 jan. 2013.

BRASIL, Ministério da Saúde. Núcleo de apoio à Saúde da Família. v. 1. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. (Cadernos de Atenção Básica, n. 39). Disponível em: <http://bvsms.saúde.gov.br/bvs/publicacoes/nucleo_apoio_saude_familia_cab39.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.

BUSSATO, A. R.; OLIVEIRA, A. F.; CARVALHO, H. S. L. A influência do aleitamento materno sobre o estado nutricional de crianças e adolescentes. Revista Paul Pediatria, v. 24, n. 3, p. 249-54, 2006.

CAMPOS, G. W. S.; DOMITTI, A. C. Apoio matricial e equipe de referência: Uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde Pública, vol. 23, n. 2, 2007.

GERMANI, A. R. M.; BARTH, P. O.; ROSA, J. A sala de espera no agir em saúde: espaço de educação e promoção à saúde. Perspectiva, Erechim, v. 35, n. 129, p. 121-130, mar. 2011. Disponível em: <http://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/129_160.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2016.

GEUS, L. M. M., et al. A importância na inserção do nutricionista na Estratégia Saúde da Família. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 797-804, 2011.

JUSWIAK, C. R.; COMELLI, F. A. M. Nutrição na Escola: Projeto Vida Saudável Colégio Jean Piaget. Rev. Nutrição Saúde e Performance, anuário Nutrição e Pediatria, 2004.

LAVRAS, C. Atenção primária à saúde e a organização de redes regionais de atenção à saúde no Brasil. Saúde Soc, São Paulo, v. 20, n. 4, p. 867-874, 2011.

LIMA, F. L. C. O Núcleo de Apoio à Saúde da Família e alguns dos seus desafios. Revista Saúde e Desenvolvimento, São Paulo, v. 3, n. 2, p. 118-133, jan-jun, 2013.

MARQUES, E. S.; COTTA, R. M. M.; PRIORE, S. E. Mitos e crenças sobre o aleitamento materno. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 5, p. 2461-2468, 2011.

MATURANA, V. Reflexões acerca da relação entre a alimentação e o homem. Revista IGT, v. 7, nº 12, 2010, p.176 de 219. Disponível em: <http://www.igt.psc.br/ojs>. Acesso em: 30 de jan. de 2017.

MENEZZES, K. K. P.; AVELINO, P. R. Grupos operativos na Atenção Primária à Saúde como prática de discussão e educação: uma revisão. Cad. Saúde Colet. Rio de Janeiro, v. 1, n. 24, p. 124-130, 2016.

MURANI, D. B. Capacitação de agentes comunitários de saúde para o cuidado em saúde mental na atenção básica: potencializando pessoas para cuidar de pessoas. Rev. Tempus Actas Saúde Colet., n. 4, v. 1, 2010.

NASCIMENTO, D. D. G.; OLIVEIRA, M. A. C. Reflexões sobre as competências profissionais para o processo de trabalho nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 92-96, 2010.

OLIVEIRA, I. C. Algumas Palavras sobre o Nasf: Relatando uma Experiência Acadêmica. Revista Brasileira de Educação Médica, p. 575-576, 2012.

OLIVEIRA, et al. Capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde em Aleitamento Materno e Alimentação Complementar no âmbito da Atenção Primária, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Rev. APS., v. 17, n. 1, p. 106-110, jan-mar, 2014.

PEREIRA, L. P.; NERY, A. A. Planejamento, gestão e ações à saúde do homem na estratégia de saúde da família. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 18, n. 4, p. 635-643, out/dez, 2014.

PROENCA, R. P. da C. Alimentação e globalização: algumas reflexões. Cienc. Cult. vol 62, n. 4, p. 43-47, 2010.

RODRIGUES, A. D. et al. Sala de espera: um ambiente para efetivar a educação em saúde. Revista Eletrônica de Extensão da Uri, Frederico Westphalen, v. 5, n. 7, p. 101-106, maio, 2006.

SOUZA, G. C. da A.; COSTA, I. do C. C. O SUS nos seus 20 anos: reflexões num contexto de mudanças. Saúde Doc. São Paulo, v. 19, n. 3, p. 509-517, 2010.

TEIXEIRA, E. R.; VELOSO, R. C. O grupo em sala de espera: território de práticas e representações em saúde. Florianópolis, v. 12, p. 320 -5, 2006.

VERISSIMO, D. S.; VALLE, E. R. M. A experiência vivida por pessoas com tumor cerebral e por seus familiares. Psicologia Argumenta/pontifica Universidade do Paraná. Curitiba: Champagana - v. 24, n. 45, 2006.

Downloads

Publicado

2024-11-19

Como Citar

Santos, E. S. dos, & Magalhães, C. G. (2024). Sala de Espera Enquanto Estratégia Educativa do Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF: Percepção dos Usuários do Município de Amargosa. Revista Acadêmica GUETO, 4(08). Recuperado de https://www3.ufrb.edu.br/index.php/gueto/article/view/5103

Artigos Semelhantes

1 2 3 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.